Flávio Dino “pedalou” ao negociar empréstimo com a Caixa?

(Foto: Honório Moreira/OIMP/D.A Press)

(Foto: Honório Moreira/OIMP/D.A Press)

Um forte debate dominou as rodas políticas ontem (3) depois de o Blog do Gilberto Léda revelar que governo Flávio Dino (PCdoB) investiu recursos do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria (FEPA) e do Fundo de Benefícios dos Servidores do Estado do Maranhão (FUNBEN) na na Caixa Econômica Federal (CEF) para conseguir um empréstimo de R$ 55,2 milhões do banco (reveja).

Alguns analistas questionavam se a medida poderia ser considerada uma “pedalada fiscal”, tal quais as cometidas pela presidente Dilma Rousseff (PT) e que acabaram por culminar com o seu processo de impeachment.

A resposta aos mais apressados é “não”.

O fato é que a aplicação das verbas numa conta da Caixa – antes investidas em conta no Banco do Brasil – não foi dada como garantia expressa no contrato.

No documento que oficializa o empréstimo, o Executivo estabeleceu como garantias para o pagamento da dívida os repasses obrigatórios da União ao Estado – o Fundo de Participação dos Estados (FPE), basicamente (veja mais).

A operação envolvendo a Previdência estadual, portanto, funcionou apenas como um elemento de barganha dos comunistas.

Fizeram um gesto ao banco, para não haver óbices ao pedido de empréstimo…

8 pensou em “Flávio Dino “pedalou” ao negociar empréstimo com a Caixa?

    • Nao creio. Mesmo que houvesse pedalada, vc acha mesmo que Humberto Coutinho admitiria um processo de impeachment contra Dino?

      • Aí só teria um jeito. Se provadas as pedaladas, o povo precisaria encher as ruas, e aí, duvido que Coutinho não priorizasse sua reeleição, votando de acordo o clamor popular.

  1. E vai pedalar muito mais, mesmo que tenha que quebrar o estado o sonho dele é ser o presidente do Brasil. Os puxas-sacos mais próximos meteram na cabeça dele que isso é possível, e ele entorpecido pelo poder gerado pelo palanque não percebe que o Brasil começa a caminhar em outra direção. Pobre tolo comunista, começou a beber o resto da cachaça que o Lula deixou.

  2. E o STJ, ta pode. A politica já é judicializada a muito tempo pela própria Dina, ops, Dino.

  3. Vejo que o grande ponto da questão é: quais as condições que esse “investimento” foi realizado. Será que a rentabilidade desse fundo é igual ou melhor que ao do Banco do Brasil ou é pior? Se a rentabilidade e as condições forem piores caracterizaria uma suposta manobra para garantir o empréstimo e teríamos improbidade. Se forem melhores, porque o governo não investiu o recurso todo na Caixa ou tentou barganhar melhores condições junto ao BB?

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