O presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, Isaías Castelo Branco (foto acima), saiu satisfeito de uma reunião com a cúpula do Governo do Estado nesta sexta-feira (20).

Após oito ataques a ônibus na capital – dois durante o dia, fato inédito – ele ainda tentou barrar uma paralisação da categoria.

E externou o motivo:

“A gente vê que é um diferencial muito grande com outras vezes, se reportando a 2014, quando aconteceram esses ataques, que a gente não conseguia nem reunir com o secretário de Segurança, nem sequer com o Comando Geral [da PM]. Hoje a gente vê outra postura, diferente. O governo interessado, fazendo contato, o secretário ontem à noite várias vezes fez contato comigo. […] É uma mudança de postura, diferente dos governos passados. Isso faz com que a gente tenha esse entendimento que temos que manter a ordem, temos que ajudar e não entremos na onda da marginalidade”, afirmou.

A posição (quase) política do sindicalista tem sua razão de ser.

Castelo Branco é filiado ao PCdoB. E queria penalizar motoristas e cobradores para evitar desgaste maior para o seu líder, o governador Flávio Dino, também do PCdoB.

Ocorre que os fatos são mais fortes que qualquer direcionamento político.

E no início da noite de hoje mais um ônibus foi incendiado, no Parque Jair.

O que forçou o recolhimento dos veículos às garagens das empresas.