As eleições municipais de 2016 já começaram em todo o Brasil e, com elas, os partidos começam a medir forças para 2018. Novas alianças têm mudado a cara da disputa em algumas das maiores cidades do país. A tradicional aliança PT e PMDB, por exemplo, que emplacou em 2012 mais de 284 candidatos a prefeito e vice, perdeu espaço – ainda que os partidos estejam unidos ainda em mais de 1.200 municípios pelo país.
A campanha para 2016 será mais curta, com tempo de televisão resumido a 10 minutos, contra os 30 minutos de 2012, além do fim do financiamento empresarial para campanhas. Com menos material e tempo reduzido, o que chama a atenção, no entanto, é uma mudança estética na forma como os candidatos se apresentam.
As cores e a estrela do partido, que já chegaram a decorar até mesmo o jardim do palácio da alvorada, agora são cada vez mais tímidas nos materiais de divulgação dos candidatos do Partido dos Trabalhadores, líder em rejeição entre todos os partidos do país. Em São Paulo, a famosa estrela foi reduzida na propaganda do prefeito Fernando Haddad, e o vermelho deu lugar ao laranja em muitos dos materiais de campanha. Para alguns dos candidatos, a escolha das cores se dá pelo fato de as coligações serem amplas, e comportarem inúmeros partidos.
Não é vergonha, esse tipo de gente não conhecem essa palavra; isso é apenas um disfarce. São lobos em pele de ovelhas.