O deputado líder do Bloco Independente, Max Barros (PRP), defendeu a importância da discussão da Reforma da Previdência, cujo parecer do relator está prestes a ser votado no Congresso Nacional. De acordo com o parlamentar, esse é um assunto que mexe com a vida de todos os brasileiros.

Em deu discurso, o deputado entendeu que, em principio, mudanças nas regras de aposentadoria ferem o direito adquirido, tendo em vista que o trabalhador ao começar suas atividades, imediatamente começa também a contribuir para o Sistema Previdenciário dentro de uma determinada regra. E, por isso, na opinião dele, essas regras não poderiam ser mudadas porque já configurariam um direito permanente do trabalhador.

Outra questão abordada pelo parlamentar diz respeito ao déficit na Previdência. Ele argumentou que o primeiro passo a ser feito, seria a identificação de onde vem esse déficit. Nesse aspecto, um ponto que chamou a atenção de Max Barros foi quanto ao pagamento de benefícios de um salário mínimo pela Previdência Social a pessoas carentes com mais de 65 anos. Ele deixou bem claro que é a favor do benefício, mas destacou que essa conta não deveria ser uma competência da Previdência e sim da Assistência Social, devendo estes recursos serem pagos por toda a sociedade, incluindo bancos e grandes empresários, e não somente assalariados, como acontece atualmente.

Sugestão

Max Barros chamou atenção e repudiou duas mudanças no texto da Reforma: uma que diz respeito ao confisco de 20 a 30% no salário do aposentado, alterando o projeto do Governo que previa integralidade; e outra mudança apontada diz respeito à colocação dos deputados federais e senadores, que estão no mandato, em um regime especial de previdência, como era feito antigamente.

Se constatada a inviabilidade do Sistema Previdenciário, o deputado entende que deva ser feito um grande pacto, com regras claras, desde que feito com transparência, para que todos possam dar uma contribuição para superar o impasse, de maneira que a parcela menos favorecida da população, que são os assalariados, não fossem prejudicados, não acontecendo de maneira abrupta como está sendo colocada.