O novo presidente da Funai – Fundação Nacional do Índio – Franklimberg de Freitas (cuja indicação foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial) é conhecido entre os seus colegas por ser uma espécie de “conciliador”. Este foi o termo ouvido pelo Blog do Gilberto Léda ao conversar com funcionários do órgão federal lotados em Brasília e com colegas do Exército (já que o novo presidente é general). O tom mais apaziguador será importante, neste momento, para a condução de uma entidade marcada atualmente pela contenção de gastos e, ao mesmo tempo, grande responsabilidade, pois é o responsável pelas questões silvícolas no país.
A crise é considerada tão grande na Funai que houve, semanas atrás, uma espécie de “enxugamento” no quadro de funcionários. Esta seria, inclusive, a causa da demissão do então presidente da entidade, Antônio Costa. Bastidores do órgão apontam que Costa teria se recusado a incluir, no quadro, pessoas indicadas por aliados do governo.
Outra questão séria a ser resolvida pelo general é relativa aos índios Gamela, no Maranhão. O confronto entre possíveis fazendeiros e membros da tribo, no dia 30 do mês passado na cidade de Viana foi o ponto final na gestão de Costa, que durou pouco mais de quatro meses.
Ontem (8), nas redes sociais, o deputado estadual Bira do Pindaré (PT) informou que a Funai não tem condições nem mesmo para encaminhar um representante do órgão ao Maranhão (relembre)
A “bola” está agora com o general!
Não há índios na baixada…essa é mais uma invenção de sindicalistas e neo petistas. Ora, todos que moram em Viana e adjacências, sabem disso. E a s invasões são provocadas por pseudos índios, aproveitadores e ladrões homicidas. A polícia federal deveria fazer um pente fino que logo acharia todo tipo de criminosos entre esses invasores.
O problema é que, se um órgão não tem verba para fazer o serviço para o qual ele existe, bom, aí…
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