De O Estado
O ex-deputado federal e ex-ministro Gastão Vieira (Pros) confirmou, em entrevista exclusiva a O Estado, que segue mesmo trabalhando para ser candidato a senador em 2018.
Segundo ele, após percorrer diversas regiões do Maranhão nos últimos meses, a avaliação é de que seu nome segue viável para a disputa majoritária no ano que vem, quando serão abertas duas vagas no Senado, decorrentes do fim dos mandatos de Edison Lobão e João Alberto, ambos do PMDB.
Para Gastão, são basicamente três as vantagens que o cacifam a concorrer com possibilidade de eleição no próximo pleito.
“Eu estou pensando em ir para o Senado e vejo várias razões: a primeira é que eu tive uma longa atividade na vida pública. Trabalhei muito. Acho que nenhum político no Maranhão produziu tanto quanto eu em termos de obras nos diversos lugares pelos quais passei. Eu tenho, enfim, um setor da sociedade que me acompanha, que são os professores do Maranhão inteiro. Eu tive uma excelente votação para o Senado [em 2014], tive mais de 1,2 milhão de votos, 400 mil votos a mais do que Edinho e em 44 municípios eu ganhei inclusive de Flávio”, destacou.
Ele aponta, ainda, um cenário de desilusão do eleitorado maranhense com o mandato do senador Roberto Rocha (PSB). Os dois foram adversários em 2014, quando o socialista venceu a disputa por pequena margem.
Para Gastão, o fato de parte do eleitorado de Rocha estar decepcionado, reforça a lembrança pelo seu nome. “Isso ajuda muito”, avalia.
O ex-deputado, contudo, é consciente de que precisa de um grupo forte e coeso se quiser pensar em êxito.
“Há uma desilusão e um desgaste muito grande com Roberto Rocha e isso remete sempre a mim. ‘Ah, eu deveria ter votado no senhor, não em Roberto. Me arrependi de ter votado nesse cara’. Isso ajuda muito de certa forma a compor esse quadro. Agora, ninguém é candidato ao Senado sem grupo”, comentou.
Para ele, a legislação eleitoral a ser aplicada no pleito do ano que vem também deve ter papel preponderante no desenrolar da briga pelas duas vagas de senador.
“Outra coisa é saber qual a legislação eleitoral que vem aí. Não podendo ter doação privada, pode ter doação de quê? Não se sabe. É do partido? É do fundo partidário? Pessoas físicas, vão manter os mesmos limites de doação? Como é que vai ficar? Se isso se mantiver como o pessoal está falando, é outra vantagem , porque ninguém vaio poder estourar dinheiro”, finalizou.
Ele não tem grupo político e se auto valoriza. .. nas eleições municipais de 2016 durante todo o pleito não se reuniu uma única vez com os candidatos a vereador de sua franquia partidária…
É melhor que Gastão Vieira concorra para deputado. Sem nenhuma dúvida
ele será eleito, e continuará a sua missão de bem servir nossa terra
Concorrer para ser senador, é muito arriscado e não acredito que
ele seja eleito, até mesmo ´porque o Sarney Filho tem maiores
probabilidades de ser eleito.
SE ESTIVER DISPOSTO A DAR DINHEIRO, SE ELEGE TRANQUILO, AGORA SÓ NO PAPO E PROMESSAS, VAI PASSAR VERGONHA IGUAL O LOBINHO, SEM DINHEIRO NA MÃO NINGUÉM VOTA MAIS NÃO.
Só foi eleito várias vezes porque estava de baixo da saia da família sarney
Gastão não tem cacife.
Foi Eleito Deputado Federal em 94, herdando a vaga deixada por Roseana- que foi candidata ao Governo;
Teve sua votação reforçada em 98- e se tornou “o cara”- herdando os votos deixados pelo João Alberto, que foi candidato a Senador.
A partir daí, só pegou correnteza a favor:
Se tornou Secretário da maior Secretaria do Estado; e qdo saiu deixou Danilo Furtado, seu sobrinho, no lugar;
Não foi Vice-Governador pelo PMDB em 2002 pq não quis;
Usou a legenda do PMDB pra se “projetar”, sendo Candidato a Prefeito de São Luís- mas com um desempenho pifio sofreu um verdadeiro tiro pela culatra;
Depois virou Ministro do Turismo com as bênçãos do ex-Presidente Sarney;
(E em todo esse período seguiu se reelegendo, com esses votos dos outros).
E depois de tantas ondas a favor:
Resolveu se candidatar ao Senado…; aí, amigo, perdeu uma partidinha e saiu chorando dizendo que doeu.
Ah! Me poupe! Me faz lembrar uma frase quando eu era criança:
“Não sabe brincar, não desce pro Play!”
Depois:
Flávio Dino ainda nem havia assumido o Governo e Gastão foi se oferecer, dizendo que poderia “ajudar” na articulação com Dilma, sem saber que Dino era da cozinha da Dilma, além do mais, deveria saber tb que planta que muda de lugar, não cria raíz.
Resumir:
Gastão tem currículo, é um bom técnico, mas o gelo dele já derreteu, ou seja, não tem voto; ficou tipo onça velha: “perdeu os dentes mas não perdeu a pinta”… Entretanto, se Flávio Dino quiser colocá-lo na garupa (que eu não acredito), ele teria uma pequena chance, fazendo o que sempre fez: usar o voto dos outros; do contrário…
Boa análise!