A comissão de professores da Uema que negocia reajuste salarial com o Governo do Estado protestou ontem (20) contra os cortes orçamentários na instituição (saiba mais).
Segundo revelou o Blog do Gilberto Léda, o governador Flávio Dino (PCdoB) cancelou dotação de R$ 2 milhões e mandou para a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema); outra de R$ 1 milhão e enviou ao Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA); e, ainda, uma de R$ 5,4 milhões, acrescida ao orçamento da Procuradoria-Geral de Justiça do Estado do Maranhão (PGJ-MA).
Outros R$ 400 mil que deveriam ser aplicados formação de profissionais de nível superior foram redirecionados ao São João, no início do mês.
Para os docentes, a medida é “um total desrespeito para com o ensino superior e em especial para com os aposentados, que são os maiores prejudicados pelo acordo firmado e não cumprido pelo governo”.
“Estas ações do governo Flavio Dino tornam mais grave a situação dos professores da UEMA que acreditam que o governo não tem interesse pela instituição. Ao fazer esta supressão de recurso da UEMA, fortalece e demonstra esta convicção. O atual governo, ao assumir em 2015, elegeu a UEMA como prioridade do seu governo, mas as atitudes de não cumprir acordo, não conversar com os professores e retirar recursos do orçamento mostram que é um governo canhoto e não de esquerda”, diz o comunicado.
Os professores também reclamam de problemas infraestruturais na universidade. “A infraestrutura da Universidade Estadual não gozou de melhorias no governo de Flávio. E, ao declinar de acordos firmados, os aposentados completam, neste mês de junho, cinco anos do último reajuste”, ressaltam.
Apesar das reclamações, o reitor Gustavo Costa não vê problema com o remanejamento de orçamento.
“Esclareço que a prática de remanejamento orçamentário (não financeiro) tem previsão legal e é praticada por todos os governos”, escreveu ele em seu Twitter, na tarde de terça-feira.
Parabéns Flávio Dino!!! Vc realmente está fazendo a “mudança” que tanto pregava. Vc mudou tudo, só que pra pior.