O jornal Folha de S.Paulo destacou, em nota divulgada ontem (16), na coluna Mercado Aberto, o crescimento na movimentação de grãos no Porto do Itaqui, no Maranhão.
A publicação compara o desempenho do Itaqui com os portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR), os dois maiores do Brasil e relata: enquanto no sul houve queda no total de grão exportados, no Maranhão registrou-se alta de 38% no volume de operações de soja.
O desempenho deve-se, principalmente, à inauguração, em 2015, do Terminal de Grãos do porto maranhense.
A obra foi entregue em 2015 pela então presidente Dilma Rousseff (PT) – saiba mais -, após esforço da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) pela concretização do empreendimento – que tem investimentos de um consórcio formado pela CGG Trading, Glencore, NovaAgri (do fundo Pátria) e o Consórcio Crescimento (formado pela francesa Louis Dreyfus Commodities e pela Amaggi).
Em 2014, apenas dias antes de deixar o governo, a peemedebista chegou a visitar a estrutura, que estava prestes a ser inaugurada. Na ocasião ela já antevia os benefícios que o novo terminal viria a garantir para a movimentação do Porto do Itaqui.
“É um projeto importante que irá aumentar a capacidade de armazenamento e expedição de grãos, e vai dar mais condições para o desenvolvimento do agronegócio na nossa região”, ressaltou (veja).
Os comunistas vão já dizer que são os pais da criança, na tentativa de ofuscar as denúncias gravíssimas que pesam sobre a gestão atual, acerca das investigações por parte da PF nos serviços nebulosos de batimetria pagos pelos atuais diretores da Emap, diretores estes que foram afastados por determinação judicial por 90 dias.