Comunistas exploram drama de idoso, mas omitem mortes em asilo

Do blog do Daniel Matos

Nos últimos dias, membros do governo Flávio Dino (PCdoB) têm explorado ao máximo o drama de um ancião que, assim como milhões de brasileiros, sofre com a dificuldade de acesso à saúde pública. Aproveitando-se de uma mobilização popular espontânea nas redes sociais, comunistas chamaram a responsabilidade para si, propagandeando o feito aos quatro cantos, a fim de demonstrar uma sensibilidade para com os mais humildes que jamais se viu em tantos outros casos semelhantes.

Muito conhecido na cidade por vender, há décadas, suco de laranja em garrafa em um retorno no bairro Renascença, o idoso tornou-se celebridade, de uma hora para outra, ou melhor, virou uma espécie de garoto-propaganda do governo, que, de imediato, providenciou as consultas e exames que até então lhe vinham sendo negados.

A sina de Seu Chico, como o ambulante é carinhosamente chamado por clientes, mereceu até a intervenção do secretário estadual de Saúde, Carlos Lula, que deixou o conforto do seu gabinete e, sob o sol escaldante, encontrou-se com o idoso, em plena rotatória onde ele trabalha, para confirmar, pessoalmente, o atendimento médico e, em seguida, disparar no Instagram uma foto em que aparece abraçado ao ilustre paciente.

Mas, o que era para ser regra não passa de oportunismo barato, pois, enquanto os governistas ocupam todos os canais da mídia para propagar sua “boa ação”, idosos carentes estão morrendo por falta de assistência adequada no Solar do Outono, único asilo público da capital, mantido pelo Estado, no bairro Cohab. Segundo uma fonte do blog, só neste mês de julho, seis anciãos já foram a óbito – três só na última segunda-feira (17). A tragédia vem sendo mantida no mais absoluto sigilo, para evitar transtornos à imagem do governo e a ação dos órgãos fiscalizadores e da Justiça.

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Outro lado

Esclarecemos que as mortes não tem relação entre si e ocorreram em unidades de saúde com atestados de óbito que comprovam causas em virtude do processo de envelhecimento. Os idosos institucionalizados na ILPI Solar do Outono que faleceram, no período de fevereiro a maio, tinham entre 71 e 95 anos.

Reafirmamos o compromisso em proporcionar qualidade de vida aos idosos do Solar do Outono com melhorias como a reforma do prédio (já em andamemto), a contratação de colaboradores da área da saúde, o convênio firmado com a saúde para a regulação de leito em hospitais de alta complexidade, marcação de consultas e exames com prioridade de atendimento. Além de medicamentos e alimentação especial aos que necessitam.

Informamos, também, que a Instituição não foi notificada oficialmente e, caso seja, continuará prestando todos os esclarecimentos pertinentes.

Fonte: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social

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