MP denuncia quatro PMs por assassinato de jovem em Balsas

O Ministério Público do Maranhão ofereceu, denúncia contra quatro policiais militares acusados de matar a estudante Karina Brito Ferreira e de tentativa de homicídio contra a irmã dela, Kamila Brito Ferreira, em Balsas (reveja). A denúncia é assinada pela promotora de justiça Rita de Cássia Pereira Souza, da 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balsas.

Os policiais André Zacarias Passos Dias, Bruno Rafael Moraes, Joas Gomes Nunes e Raifran de Sousa Almeida foram denunciados por homicídio doloso (quando há intenção de matar) qualificado, mediante recursos que impossibilitaram a defesa da vítima.

De acordo com o MPMA, as vítimas voltavam de um velório, na madrugada de 14 de dezembro do ano passado, quando foram perseguidas pelos policiais militares em um carro descaracterizado. Elas receberam diversos tiros e mesmo após o carro delas estar parado continuaram a ser alvejadas. Karina Ferreira tinha 23 anos e levou 17 tiros.

Os denunciados realizavam diligências com o objetivo de localizar o esconderijo da associação criminosa que explodiu as agências do Banco do Brasil e do Bradesco, no dia anterior ao homicídio, na cidade de Fortaleza dos Nogueiras, quando avistaram o veículo das vítimas e as perseguiram.

Ao serem ouvidos pela autoridade policial, Raifran de Sousa Almeida negou a prática do crime, afirmando que atirou apenas nos pneus. Os policiais militares Bruno Rafael Moraes e André Zacarias Passos Dias confessaram a prática do delito e Joas Gomes Nunes negou.

O Ministério Público solicitou à Justiça o recebimento da Denúncia e o prosseguimento do processo até julgamento pelo Tribunal do Júri.

Um comentário em “MP denuncia quatro PMs por assassinato de jovem em Balsas

  1. Muito desolador o caso.Triste!!!!
    Para a família dor inexplicável e que numa teoria sobre doutrina, procedimento policial possa justificar.
    Para os policias-pais de famílias, cidadãos-tiveram a infeliz coincidência de usa o excesso de força e empolgação cega contra duas jovens. Porém na certeza de cumprir a sua missão.Por outro lado devem ser responsabilizados pelo risco assumido de ocorrer tal tragédia desde o primeiro disparo

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