Hospital de Pinheiro diz que criança chegou morta

O Hospital Materno Infantil de Pinheiro emitiu nota oficial por meio da qual se posiciona a respeito da prisão do médico Paulo Roberto Penha Costa, na madrugada desta quinta-feira (1º).

Ele é acusado pela Polícia Militar de omissão de socorro ao se negar a atender um recém-nascido levado de São Bento (reveja).

Segundo a direção do hospital, o bebê sequer foi retirado da ambulância por já haver chegado ao local sem vida.

A versão é contestada por familiares e pelos profissionais de saúde que acompanharam o caso.

Veja abaixo a nota

Na madrugada do dia 01/02, às 2:05 da manhã, chegou na unidade de saúde Materno Infantil de Pinheiro, uma ambulância de São Bento transportando um Neonato de 01 dia de nascido, grave, em uso de Droga vasoativa (adrenalina) que de forma alguma pode ser ministrado por técnico de enfermagem, em companhia apenas de um técnico de enfermagem, de forma inadequada, sem acompanhamento médico e/ou do enfermeiro e sem ambulância adequadamente equipada para esse transporte de Neonato segundo resolução 1.673/2003 do CFM e resolução 375/2011 do COFEM artigo 1 (em anexos). Na chegada a unidade, o Neonato não foi nem retirado da ambulância e foi comunicado à equipe de plantão, que já constatou que o mesmo já se encontrava em óbito. Visto o caso referido, a responsabilidade é inteiramente do médico responsável pelo transporte do hospital de São Bento.

Informamos ainda que os hospitais do município de Pinheiro sempre prestam atendimento a todos os pacientes de todos os municípios, estando pactuados ou não e que segundo o código de ética profissional, se faz claro que todos pacientes graves sejam atendidos e que dessa forma, visto que o paciente já se encontrava em óbito, não caracteriza o fato acima como omissão de socorro.

O Hospital Nossa Senhora das Mercês (Materno Infantil) lamenta profundamente que vidas ainda sejam perdidas por conta da omissão do cumprimento das normas e leis de saúde; o transporte adequado dos pacientes de outros municípios para nossas unidades pólo podem determinar a vida e a morte da população.

Nos solidarizamos profundamente com a dor da família em luto e afirmamos que nunca omitimos ou omitiremos socorro e que lamentamos imensamente não poder salvar as vidas que chegam até nós de forma irremediável.

6 pensou em “Hospital de Pinheiro diz que criança chegou morta

  1. E como fica a situação do pobre médico que foi preso indevidamente? Será indenizado pelo Estado do governador ex-juiz, ante aos danos sofridos a que sua carreira profissional foi afetada? Como se comporta o CRM/MA diante desses casos?

    • Não se trata aqui de condenar, nem de absolver ninguém. O blog não é tribunal. Portanto, assim como não há um “monstro de médico”, tb não há “pobre médico” por aqui. Aqui há fatos e suas versões…

    • Pobre do médico? Indenizado pelo estado ? .
      Ele vai ficar preso por homicídio doloso, pois ele era garantidor( só você da uma olhada no Art. 13 do CP) com certeza irá a júri popular. Ele terá muita sorte se o IML comprovar que o bebê estava morto, mas o médico não saberia se estava vivo ou morto o bebê, pois não se deu o trabalho de levantar pra olhar o bebê.
      Pobre da família, pobre da população de Pinheiro e da baixada isso sim. Fora médicos assim do Maranhão

  2. Não tenho capacidade de afirmar se de fato a criança já chegou em óbito ou não; porém, afirmo que o transporte inadequado de pacientes é uma infeliz realidade em nosso estado desde sempre…

    Infelizmente rotineiramente vidas são perdidas devido tal transporte inadequado, feito na maioria das vezes apenas por técnico de enfermagem, sem a presença do médico assistente. Essa realidade vai de encontro às normas preconizadas e aparentemente há uma omissão dos órgãos responsáveis no intuito de resolver essa questão… Volto a destacar… Isso ocorre desde sempre e, infelizmente, não vejo um real interesse em resolver essa triste realidade.

  3. POBRE DO MÉDICO? FALA SERIO NÉ. ESSE […] DEVERIA LEVANTAR A BUNDA DELE DA CAMA PELO MENOS PARA VER A SITUAÇÃO DA CRIANÇA ELA ESTANDO VIVA OU NÃO, ESSE FOI O JURAMENTO QUE ELE FEZ QUANDO ESCOLHEU SER MEDICO.
    NO MINIMO ELE OMITIU SOCORRO SE A CRIANÇA ESTIVER CHEGADO MORTA, POIS ELE NEM FOI VER SE REALMENTE ESTAVA MORTA, AGORA SE O IML COMPROVAR QUE ELA ESTAVA VIVA AI ELE TA LASCADO E NA MINHA OPINIÃO ELE DEVERIA PERDER O CRM DELE

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