A Eduardo Braide o que é de Eduardo Braide
O título acima, inspirado na célebre frase atribuída a Jesus “A César o que é de César”, foi apenas para restabelecer a verdade sobre o Fundo Estadual de Combate ao Câncer no Maranhão, que o Governo Flávio Dino, como de costume, tenta se apropriar como se ideia sua fosse.
O secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, está em Copenhague, Dinamarca, participando do Diálogo Global, evento sobre financiamento para prevenção e controle de doenças não transmissíveis.
Na oportunidade, Carlos Lula está levando para o Mundo a experiência do Fundo Estadual de Combate ao Câncer, que foi uma iniciativa exclusiva do deputado estadual Eduardo Braide (PMN), aprovada pela Assembleia Legislativa do Maranhão ainda em 2011.
Como o Governo Flávio Dino não parece muito disposto a dar os créditos a quem merece, e tende a se apropriar de mais uma “obra alheia”, o Blog vai fazer algumas rápidas observações para, mais uma vez, restabelecer a verdade dos fatos.
A PEC apresentada por Eduardo Braide em 2011, estabelecia que 5% do ICMS da venda de cigarros e 3% do ICMS da venda de bebidas, seria destinado ao Fundo Estadual de Combate ao Câncer.
Apesar de ter sido aprovado em 2011, não foi regulamentado no Governo Roseana e no Governo Flávio Dino demorou mais de três anos para começar a funcionar (saiba mais aqui). E durante todo esse período, para sermos justos, o autor da ideia seguiu cobrando todos os governos e governadores a colocação em funcionamento do Fundo Estadual de Combate ao Câncer. A última solicitação feita por Braide foi em outubro do ano passado, conforme documento ao lado que basta clicar para ampliar.
Então, não parece que o Fundo Estadual de Combate ao Câncer fosse efetivamente uma prioridade ao Governo Flávio Dino, pois se assim o fosse, não teria só efetivamente sido colocado para funcionar no último ano da gestão comunista. Ao contrário, a impressão que fica é que só foi efetivado após a pressão do deputado Braide, da imprensa e principalmente da sociedade civil.
Mas para tirar dividendos políticos e eleitoreiros da situação, o Governo Flávio Dino quer aparecer como o “pai da criança” e como se o assunto fosse uma bandeira da gestão comunista.
Só que os fatos falam por si. O mesmo Eduardo Braide precisou ir à Justiça para assegurar o pagamento de uma emenda parlamentar sua para aquisição de um mamógrafo para o Hospital Aldenora Belo, uma vez que o Governo Flávio Dino se recusava a fazer a aquisição (reveja).
Sendo assim, o combate ao câncer está longe, infelizmente, de ser uma prioridade no Governo Flávio Dino e se tem alguém que merece ser lembrado pela criação do Fundo Estadual de Combate ao Câncer, esse alguém é, indiscutivelmente, Eduardo Braide.