Eleição entre o bem e o Bal
Da Coluna do Sarney
Estamos numa eleição atípica. Sem som e sem trio-elétricos nas ruas, sem muros pintados, sem outdoors, sem camisetas, cartazes só dentro de casa e muitas outras restrições. Também no rádio e na televisão os programas eleitorais foram reduzidos a 35 dias, com uma limitação danada ao que falam os candidatos.
A coisa está de tal modo restrita que até artigos assinados, com as ideias do autor — o que pensa, o que reflete, aquelas ideias que deviam ser protegidas pelo princípio da liberdade de expressão e de opinião (“é livre a manifestação do pensamento”, diz o inciso IV do artigo 5º da Constituição) — são motivo para a Justiça Eleitoral ser acionada. Assim judicializa-se completamente a política, de maneira que a Justiça, por sua vez, fica seduzida a politizar-se.
O certo é que a nova lei não aprofunda a democracia nem valoriza o debate, mas tutela as eleições. Será isto um bem ou um mal? Conheci um fanhinho na feira da rua Bolívar, quando eu era deputado federal e morava nessa rua do Rio, que chamava de Bal o mal.
A lei eleitoral é muito estranha e a única coisa que pesa são as pesquisas, feitas de encomenda e, às vezes, por empresas constituídas somente para efeito publicitário e de propaganda. Basta ver que, aqui no Maranhão, o Ibope, o maior e mais antigo instituto de pesquisa do Brasil, referência internacional, foi impugnado no TRE, com um pedido para não divulgar os seus resultados, porque uma outra pesquisa, de barriga de aluguel, dava números astronômicos e divergentes.
Mais tarde se descobriu o porquê. Os números eram astronômicos porque a estatística da pesquisa era feita por uma senhora que já estava no céu: depois de um ano na UTI de um hospital, falecera.
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Coligação de Roseana pede que PF investigue “pesquisa fantasma”
Mas isso já não escandaliza ninguém. Depois desse negócio de fake news, a mentira passou a ser moeda corrente e é até elegante mentir, pois se faz isso com nome estrangeiro e bonito. O Washington Post de hoje publica um gráfico do receio das fake news, em que o Brasil aparece como campeão do mundo, com 85% de preocupação: parece que eles têm visto os programas do PCdoB.
Vejo um programa de um candidato que tem as responsabilidades de governar dizer que ele fez isso e mais aquilo, e tanto fez que até o leão da Receita Federal se descobriu que são os dois leões do Palácio dos Leões.
Já se sabe que foram eles, e não ele, que fizeram falir e fechar as pequenas quitandas e lojas do Maranhão. Foram eles, os leões, que comeram as motocicletas e os carros tomados dos pobres.
Mas as barrigas que encheram não foram as deles, pobres barrigas de bronze.
Enfim, a luta que vemos é entre o bem e o Bal.
Simplesmente inveja do oligarca Sarney.
Ele tem que cuidar da saúde dele para quando o Flávio Dino for reeleito… Pois será um razoável impacto nele.
Razoável porque o velho sabe da vitória do 65. Sarney tentará em vão ganhar de outra forma.
Sabemos como.
Embora Sarney seja Sarney eu admiro este homem, o ruim da política é q todos tem seus interesses a única vez q isso foi deixado de lado foi na derrota de roseana para Jackson com a ajuda dos leões de zé Reinaldo traidor, hj voto em Dino! Mas o grupo sarney junto com a oposição tinha e tem condições de derrotar o governador mas acho improvável com Roseana, se todo mundo deixasse seus interesses de lado Lobão era o candidato para o governo, Sarney Filho Senado e a outra vaga para senador Braide e companhia ou para outras lideranças q apoiariam o projeto.
Seria imbatível! Dino perderia feio! Infelizmente a política todo mundo puxa para o seu lado! Mas as eleições estão abertas e qualquer um pode ganhar.
Sarney é o próprio fantasma que assombra o Maranhao… VADE RETRO !!!
O Bal…….É como ELE vai ficar dia 7 de outubro, depois das eleições.
Não vale nada esse senhor
Porque o “digníssimo” não comenta em detalhes o o famigerado “Caso Reis Pacheco”? Cínico e cara de pau.
Desinterraram o fantasminha criado por Ricardo Murad em 1998 para denunciar, em outdoor espalhados em São Luís, o desvio pelo governo Roseana de milhões de reais da estrada Arame – Paulo Ramos que nunca foi realizada.