O procurador-geral de Justiça do Maranhão, Luiz Gonzaga Martins Coelho, decidiu usar um grupo de WhatsApp para se defender da acusação de nepotismo e abuso de diárias que lhe faz um advogado em representação encaminhada ao CNMP (saiba mais).
Depois de ignorar por mais de um mês contatos oficiais de O Estado para que desse sua versão sobre o caso, o PGJ disse aos colegas, num fórum fechado a procuradores e promotores maranhenses, que não fez nada de ilegal ou inconstitucional ao nomear em cargo de comissão a esposa de um sobrinho.
“Reafirmo que nenhum ato administrativo em minha gestão é tomado fora dos limites legais e constitucionais”, disse.
E acrescentou, numa espécie de ameaça à imprensa: “Já adotei as medidas administrativas e judiciais para a reparação da verdade”.
Bem, se o procurador quisesse mesmo “reparar a verdade”, bastava ter respondido ao primeiro pedido de nota oficial formulado por O Estado, muito antes da primeira publicação sobre o caso.
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