Por Adriano Sarney
O governador Flávio Dino completou recentemente 100 dias de seu segundo governo. Após uma campanha que prometia fazer no segundo tudo o que não fez no primeiro, o que se observa é um encadeamento de tragédias. Uma série de eventos que parecem ser o prenúncio da maior crise política, econômica e social de nossa história.
Logo nos primeiros dias de 2019 foram encontrados os corpos dos adolescentes Gildean Castro, de 14 anos, Joanderson da Silva, 17, e Gustavo Feitosa, 18. Moradores de periferia vítimas de agentes de segurança do governo. Esse fato não é caso isolado! No primeiro mandato de Flávio Dino a letalidade das forças policiais aumentou quase 80%. Se fosse nos tempos da ex-governadora Roseana, estes dados seriam apresentados como o apocalipse.
A criminalidade ficou mais ousada com Flávio Dino. Em janeiro de 2019 bandidos explodiram caixas eletrônicos localizados a poucos metros do Comando Geral da PM.
Como se não bastasse, também em 2019 veio à tona a denúncia do ex-superintendente da Polícia Civil que apontava uma estrutura montada para investigar e prender desembargadores. Isto menos de um ano após o governo ser acusado de usar a PM para espionar seus adversários.
Em janeiro o governador Flávio Dino entregou a MA-315, em Paulino Neves. A obra custou mais de R$ 10 milhões. Menos de três meses após a pomposa inauguração, a rodovia foi completamente destruída pela chuva. O vexame forçou o juiz Douglas de Melo Martins a pedir explicações sobre o caso.
A medida mais comentada pelo governador no setor foi nomear o médico veterinário e ex-candidato a deputado, Rafael Heringer como novo secretário-adjunto de Manutenção de Obras Rodoviárias da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra).
Enquanto o Brasil inteiro mira na economia e no bom uso do erário público, Flávio Dino segue desperdiçando o dinheiro do contribuinte em suas aventuras totalitárias.
Apesar do governador viver reclamando de crises e da falta de recursos, o inchaço da máquina pública para abrigar apaniguados segue em ritmo frenético. Os 100 primeiros dias de governo serviram para criar novos cargos e secretarias de governo. O comunista transformou o Maranhão no maior cabide de emprego do país. Mais cargos comissionados para os comunistas, menos dinheiro para investir no estado e nomear os concursados da PM e outros órgãos.
O desprezo pela responsabilidade fiscal que dilapidou o Fundo Especial de Pensão e Aposentadoria (FEPA) também persiste. Após sugar mais de R$ 1 bilhão do fundo, a primeira medida do novo mandato foi parar de divulgar os seus balanços.
A mais impactante medida de Flávio Dino neste novo mandato é o endividamento do governo em mais R$ 600 milhões. Após aumentar a dívida pública estadual para R$ 5 bilhões em seu mandato anterior, ele quer mais e aumentar três vezes os impostos.
Receoso de que O governo continue passando a mão no Porto do Itaqui, o Governo Federal iniciou em 2019 um processo de retomada da administração portuária. Outro fato lamentável.
Após passar toda a eleição afirmando que iria melhorar a saúde pública no estado, o governador iniciou sua segunda gestão de forma melancólica. O fechamento do hospital de Matões do Norte foi o cartão-de-visita do segundo mandato. Junto com o hospital, todo o sistema deixado pela ex-governadora Roseana está sendo completamente sucateado.
Em apenas 100 dias se acumulam os casos que demonstram a falência administrativa que se avizinha. Todos os setores guardam uma tragédia particular que evidencia o estelionato eleitoral protagonizado por Flávio Dino em 2014 e 2018. Dias piores, infelizmente, virão.
Esses são os fatos, todo o resto é falatório e desinformação. Continuaremos defendendo os maranhenses.
Deputado Estadual, Economista com pós-graduação pela Université Paris (Sorbonne, França) e em Gestão pela Universidade Harvard.
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Flávio Dino é o maior estelionato eleitoral do Brasil. Uma decepção em todos os sentidos. Não há uma área que se destaque. Tudo é midiático. Fico imaginando o que ainda está por vir. Já pensaram um governo de Weverton Rocha? Brandão talvez seja menos pior. Pelo menos não tem o DNA comunista.
Ae deputado chorão
Vou fazer um artigo “50 anos de caos sarneyzista”
Vai da um livro inteiro
Amigo Cesar, não esqueça de incluir neste artigo, as decapitações em massa dos internos e as constantes fugas nos presídios da época. Fora o número de mortes, que na gestão de outrora, passavam de 100. Exemplificar as duas mortes dos adolescentes, que ocorreu de forma isolada, por alguém que o fez sem causa e motivo, é questionável. Comparo as mais de 100 mortes mês, por conta de duas mortes em 90 dias, como foi exemplificado no texto do deputado, por favor! Junta-se nessa época, os ataques a coletivos, a menina incendiada e morta dentro do coletivo… Acho que aqui já está bom! Mas, lembrei, ainda chamar a outra vítima de herói, o que tentou salvar a criança e teve seu corpo totalmente queimado. Ser herói e não receber apoio algum depois do ocorrido. Nobre Deputado, mostre os recursos conseguido por vossa senhoria, para que o governo pudesse ter mais amparo. Pq falar mal e não ajudar, não adianta nada. Ainda há tempo do deputado fazer algo, ou sua gestão será medíocre, igual os outros deputados que não voltaram aos seus mandatos.
Esse artigo deveria ser distribuído aos maranhenses! Uma vergonha esse governo. O que já era ruim, conseguiu piorar em 100 dias. Mas o povo quis assim, agora aguenta.
Efetivamente a análise do deputado procede. Contra fatos não há argumentos. O problema maior é que a visão míope dos assessores desse governo prejudica o próprio governo. Entre eles, há pessoas inteligentes que deveriam ser conselheiros do bem e alertar o governador quando da tomada de medidas esdrúxulas que tem impacto negativo no seio da sociedade. O fato de ele lançar-se candidato à presidência da República é um atestado dessa visão míope e do tamanho da sua megalomania que, não obstante todas as mazelas, ainda se vê capaz de ser o presidente do Brasil. Como diria Ariano Suassuna: “Deus me livre”!
O Governo da propaganda enganosa e do cabide de empregos com várias Secretarias e cargos comissionados. Além da PM tem o concurso da AGED com seus terceirizados e da SEGEP com suas centenas de comissionados. Chamar pessoal do concurso que é bom…nada!