Famem exalta projeto que prorroga mandatos de prefeitos e vereadores

O presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), Erlanio Xavier, comemorou nesta semana o parecer favorável à PEC que prorroga os mandatos dos prefeitos eleitos em 2016 até 2022.

A matéria, apresentada pela Famem durante a XXII Marcha dos Prefeitos à Brasília, em abril, foi apreciada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

“Neste momento em que o país mergulha em crise financeira sem precedentes esta é uma medida que preserva os gastos públicos já tão comprometidos e insuficientes para atender às políticas pública essenciais”, comentou Erlanio. Na reunião dos prefeitos com a bancada maranhense em Brasília por ocasião da Marcha, houve manifestação favorável da maioria dos parlamentares.

A proposta apresentada pelo deputado Ernandes Amorim estabelece a coincidência geral dos pleitos para todos os mandatos eletivos, aumentando de 8 para 10 anos o mandato de Senador, pondo fim ao instituto da reeleição para cargos do Executivo.

De acordo com parecer do relator, deputado Valtenir Pereira, “não resta dúvida de que a PEC nº 376/09, quanto à unificação dos pleitos para todos os mandatos eletivos, alteração no tempo dos mandatos e modificação na escolha de suplente de Senador é constitucional”, concluindo que as “modificações sugeridas não tendem a abolir a forma federativa do Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico, nem a separação dos poderes, muito menos os direitos e garantias fundamentais”.

No parecer, o relator da PEC manifesta ainda sua contribuição para o aperfeiçoamento do regime democrático, eliminado a desigualdade de chances entre os candidatos e a perpetuação de oligarquias no poder.

2 pensou em “Famem exalta projeto que prorroga mandatos de prefeitos e vereadores

  1. PROPOSTA FORA DE CONTEXTO E COMPLETAMENTE CASUÍSTICA, POIS OS ATUAIS PREFEITOS FORAM ELEITOS PARA MANDATO DE QUATRO ANOS.
    SERÁ MAIS LEGÍTIMO REALIZAR AS ELEIÇÕES PARA OS PRÓXIMOS PREFEITOS, COM 6 ANOS DE MANDATO.

    • Da quase a mesma coisa. O problema é saber que será o macho que largará o cargo para fazer campanha. Quem quiser se eleger, sera tudo ou nada. Piora para braide e cia. Só senadores poderão brincar de fazer campanha.

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