O superintendente de Patrimônio da União no Maranhão, Coronel Monteiro, defendeu hoje (23), em entrevista ao programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM, que os atos programados para domingo (26) em todo o país sirvam como uma forma de pressionar o Congresso Nacional a aprovar medidas e reformas propostas pelo governo Jair Bolsonaro (PSL).
Em São Luís, o ato de apoio ao presidente ocorrerá na Avenida Litorânea.
Apesar disso, segundo o interlocutor do governo federal no Maranhão, o movimento não é uma agenda do governo, mas de simpatizantes do presidente, que apoiam as primeiras medidas da sua gestão.
“Nós defendemos a reforma da previdência, o pacote anticrime e a MP que reduz custos [MP 870, que reduziu o número de ministérios] para o Estado brasileiro. Isso é fundamental”, disse.
Segundo ele, há que se “pressionar” o Congresso para que os parlamentares entendam que a povo apoia o governo Bolsonaro.
“Se o povo pressionar e os congressistas fizerem isso [aprovarem as pautas propostas pelo Executivo], o governo Bolsonaro dará certo. É o que nós queremos. O governo Bolsonaro dar certo será consequência daquilo que ele está fazendo”, completou.
Ele também rebateu críticas de que este seria um movimento de militares – assim como Bolsonaro, Monteiro também foi da ativa no Exército Brasileiro.
“Se os médicos estivessem fazendo movimento, podia. Se os advogados estivessem fazendo movimento, podia. Eu sou um cidadão, um contribuinte. A condição de militar, conquanto me orgulho muito, não me tira o direito de ser cidadão e de liderar um movimento no Maranhão em apoio ao governo federal nas medidas que são corretas. O fato de eu ser militar não me tira o direito de compartilhar desse movimento”, destacou.