Série Estado Quebrado – Segurança Pública

Por Adriano Sarney

Em mais um artigo desta série, relatarei a minha preocupação com o caos na Segurança Pública do Maranhão, setor em que o governo Flávio Dino (PCdoB) se sobressai pelo seu autoritarismo, incoerência e a total dissociação entre a propaganda e a realidade. De antemão esclareço que não ficarei tão somente nos fatos, oferecerei propostas e ações visando reverter esta situação que interfere diretamente na vida dos maranhenses.

Um levantamento realizado pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado Maranhão (SINPOL/MA), mostra a precariedade do sistema de investigação criminal, especialmente no interior. Em todo o estado há delegacias sem as mínimas condições de funcionamento pelas mais diversas circunstâncias, algumas na iminência de serem fechadas e outras com risco de serem despejadas pela inadimplência de seus aluguéis. Ressalte-se, ainda, que 78 municípios (35% do total de 217) que não estão cobertos, sequer, por um policial civil lotado e, pasmem, são apenas 2.152 policiais, entre delegados, investigadores, escrivães, peritos e demais profissionais, para mais de 7 milhões de habitantes.

Como se não bastasse, os Policiais Civis não têm reposição inflacionária, nem tiveram o reajuste e progressões salariais. O governo alega que não tem dinheiro para os policiais, mas gasta R$ 50 milhões por ano em propagandas. Além disso, a Corregedoria da Polícia Civil estaria sendo utilizada como instrumento de perseguição a policiais que trabalham na legalidade.

O Governo do Maranhão vive a divulgar números que apresentam redução da violência no estado. Porém, especialistas e servidores da Segurança Pública afirmam que está existindo de forma sistemática uma operação abafa, para manipular os números dos crimes e, também, evitar a elucidação de diversas práticas delituosas, principalmente assassinatos.

Não obstante, para agravar ainda mais a situação, o governo comunista se nega a nomear os soldados formados e não nomeados do concurso da Policia Militar realizado em 2017. Vale ressaltar que Flávio Dino durante a campanha eleitoral de 2014 prometeu dobrar o efetivo e na de 2018 disse que ia nomear 3.000 policiais, mas foram convocados apenas cerca de 1.700. Ou seja, restaram 1.300 homens e mulheres que reivindicam a nomeação do concurso. Pessoas que abandonaram seus trabalhos e suas famílias para fazer o curso de formação.

Sensibilizado com a situação, visando garantir os direitos dos concursados e por mais segurança à população, tivemos a iniciativa de lançar uma petição pública na internet para pressionar o governo do estado. O abaixo-assinado obteve mais de 10 mil assinaturas e foi entregue em à OAB, que ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP) para que todos os concursados da PMMA sejam empossados nas suas respectivas funções.

Diante de todo esse contexto, fica comprovado que o Governo do Maranhão, através da Secretaria de Segurança, realizam uma gestão ineficiente, caótica e criminosa, se comprovadas as denúncias feitas em reunião na Câmara dos Deputados, sobre o possível uso da máquina pública para espionagem de adversários políticos da gestão comunista.

Para superar a grave crise por qual passa a segurança pública, é indispensável que o interesse público seja posto acima do partidário, somado ao investimento, planejamento, inteligência, condições de trabalho, aumento dos salários e do efetivo policial, do combate à corrupção e do compartilhamento de ações e informações entre as polícias civil e militar, que, apesar das determinações constitucionais, vivem em constante rivalidade.

O que a população quer é uma política de segurança pública clara, e isso não se faz aparelhando o sistema de segurança. Precisamos criar consensos e produzir entendimentos em prol de todos os maranhenses.

10 pensou em “Série Estado Quebrado – Segurança Pública

  1. Rósea sempre pagava o salário dos servidores no último final de semana do mês, esse comunista não paga fornecedores, não recolhe o valor devido da folha de pagamento dos servidores ao INSS, é um caos total. Maranhão está falido.

  2. Basta perguntar para os fornecedores. Estão todos quebrados mas se falarem, nunca receberão. Tem órgãos com à luz cortada, sem papel, limpeza , nada . Na UEMA todas as obras estão paradas. Empresas não recebem na SEDUC. Professores do IEMA . Fim dos tempos . Flávio Dino quebrou o MA.

  3. Eu vi uma propaganda do governo do MA em um canal de tv do Piauí que é mentira do começo ao fim. Falando que no MA tem 15 mil policiais militares, quando todo mundo sabe na PM que são 11 mil. falando que construiu mais de 20 IEMAS, quando todo Maranhão sabe que só foi construído 01, o de Matões. O segundo, que seria o de Coroatá está há mais de um ano abandonado. Enfim, só o povo de outros Estados que pensam que esse governo faz alguma coisa. Nem vou falar das rodovias estaduais que estão uma desgraça só.

  4. Agora peguemos esse mesmo artigo, tiramos o nome do autor ADRIANO SARNEY colocamos a data de uns 10, 15 anos atrás e damos pra qualquer pessoa ler. Certamente ela dirá q é bem de Flávio Dino criticando o governo de Tia Rose… O que o Adriano Sarney quer representar hj o Flávio Dino ja caminhou por lá… No Brasil tudo é um eterno faz de conta, principalmente essa ideia de esquerda e direita, no Brasil as únicas duas correntes políticas ideológicas que existem são as do que ESTÃO NO PODER, e as do que QUEREM ESTÁ NO PODER, o resto é LOROTA PRA ARTIGUINHO …

  5. Domingos Dutra é igualzinho em Paço do Lumiar, que inclusive o próprio Adriano tem criticado muito. Dutra se gaba de está fazendo uma gestão digna de Suiça ou Noruega, Paço do Lumiar está tão bem em sua gestão que só falta nevar. E vivia dizendo q nos últimos anos Paço do Lumiar se acostumou com seus prefeitos saindo presos do cargo. Vejam só, ele com medo d q acontecesse o mesmo com ele (mais de 10 processos, fora a questão do concurso agora) ao invés de preso, quase sai é morto… E a assombrosa tornozeleira o aguarda…

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