O Maranhão e a Bahia são os dois estados com o maior número de desalentados do Brasil, segundo novo resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), referente ao segundo trimestre de 2019, divulgado hoje (15) pelo IBGE.
De acordo com o levantamento, a maior parte dos desalentados está na Bahia (766 mil pessoas). No Maranhão são 588 mil pessoas – eram 561 mil no primeiro trimestre.
O desalentado é o cidadão que, em idade ativa de trabalho, desiste de procurar emprego por falta de oportunidades.
Ainda de acordo com o IBGE, mais de um quarto (26,2%) dos desempregados de todo o Brasil procuram trabalho há no mínimo dois anos, o que equivale a 3,347 milhões de pessoas nessa condição. Esses números do segundo trimestre são os maiores desde 2012.
Em um ano, houve acréscimo de 196 mil pessoas que estão à procura de emprego há dois anos ou mais.
Esse total era de 1,435 milhões de pessoas em 2015, um indicador com tendência de crescimento em função da dificuldade da inserção no mercado de trabalho a partir do início da crise econômica, em finais de 2014.
“A proporção de pessoas à procura de trabalho em períodos mais curtos está diminuindo, mas têm crescido nos mais longos. Parte delas pode ter conseguido emprego, mas outra aumentou seu tempo de procura para os dois anos”, avalia a analista da PNAD Contínua, Adriana Beringuy.
O elevado tempo de procura por emprego é um dos fatores que ajudam a explicar o desalento, por exemplo. No segundo trimestre, o país tinha 4,9 milhões de desalentados, aqueles que desistiram de procurar emprego.
Esse contexto também influencia a informalidade em um mercado de trabalho composto por 19,4 milhões de trabalhadores por conta própria sem CNPJ, 11,5 milhões de empregados sem carteira assinada e 873 mil de empregadores sem CNPJ.
“É uma inferência que pode favorecer inserções em ocupações de menores rendimentos, sem vínculos formais, como os conta própria ou sem carteira de trabalho, e até mesmo no desalento”, diz Adriana.
Entre os estados com maior aumento na proporção de trabalhadores sem carteira assinada, na comparação com o primeiro trimestre, estão Amazonas (33,5%), Amapá (24,6%) e Tocantins (20%).
Enquanto isso…
A pesquisa mostrou também que a taxa de desocupação recuou em 10 das 27 unidades da federação, permanecendo estável nas demais, na comparação com o primeiro trimestre.
As maiores taxas foram observadas na Bahia (17,3%), Amapá (16,9%) e Pernambuco (16%) e as menores em Santa Catarina (6%), Rondônia (6,7%) e Rio Grande do Sul (8,2%).
A taxa de desocupação do país no segundo trimestre foi de 12%, ficando abaixo do registrado no primeiro trimestre (12,7%) e do segundo trimestre de 2018 (12,4%).
Governador Flávio Dino, hoje a População do Maranhão vive com a falta de SEGURANÇA, nas 217 Cidades todos os dias é “CRIMES DE PISTOLAGENS E ASSALTOS” Ajude a Polícia nas investigações colocando (Câmeras de Segurança) nas Entradas e Saídas das Cidades, vai gastar pouco e vai melhorar a Segurança do Maranhão.
Faltou você dizer que o MA, foi o quinto estado da federação que mais diminuiu o desemprego, segundo os mesmos dados. Pode dizer ???
Burro. O desalento mascara o desemprego. Desempregado é aquele que está procurando emprego e não acha. O desalento é o que desiste de procurar vaga no mercado de trabalho. O PNAD não quer saber se o cidadão tem ou não carteira assinada. Procura saber se ele está procurando (desempregado), se está na informalidade ou se desisitiu de procurar (desalento), pois procurar emprego tem um custo que se torna alto com o passar do tempo. Ou seja, uma situação migra para a outra e, pelo conceito, tecnicamente parece que o desemprego diminui. Só que os dois implicam em falta de emprego. Resumindo: FD está f* com o MA e ainda tem quem aplauda. Entendeu ou quer que eu desenhe?