O deputado federal Edilázio Júnior (PSD) encaminhou mensagem ao Blog do Gilberto Léda explicando a polêmica envolvendo a destinação de emendas da bancada ao Maranhão.
Aliados do governador Flávio Dino (PCdoB) têm espalhado uma lista acusando o próprio Edilázio e outros sete parlamentares – Aluísio Mendes (PSC), Eduardo Braide (PMN), Hildo Rocha (MDB), Josimar de Maranhãozinho (PL), Júnior Lourenço (PL), Marreca Filho (Patriota) e Pastor Gildenemyr – de não terem assinado documento que viabilizaria o envio de R$ 121,6 milhões ao estado.
Segundo Edilázio, 14 deputados federais assinaram um documento destinando os recursos como haviam acorda.
“A turma do PCdoB, mais ligada a Flávio Dino, não aceitou. Márcio Jerry apresenta uma contraproposta. Nós da oposição ao Governo do Estado topamos. ‘É essa aqui, Márcio?’. ‘É’. ‘Fechou’. Quando Juscelino [Filho], coordenador da bancada, sai para colher as assinaturas no Senado, ele vem com uma terceira proposta totalmente diferente daquela que o Márcio Jerry havia apresentado para nós”, explicou.
Edilázio acrescentou que, por conta do surgimento de uma terceira proposta de divisão, houve parlamentar que assinou mais de uma lista. Ele declarou, ainda, que a polêmica toda teve início porque os senadores queriam indicar valores maiores que os dos deputados.
“Em todas, todos são iguais, senador e deputado federal”, completou.
E desabafou: “o mais desonesto nisso tudo é que o deputado do PCdoB faz uma proposta, os da oposição topam com a maioria de quase 100% da bancada e depois volta atrás”.
“Não houve proposta minha”
Em contato com o blog, Márcio Jerry disse o seguinte:
“Não houve proposta minha. Fiz um exercício a partir de uma proposta do deputado André Fufuca para a eventualidade de a proposta original por mim subscrita não se viabilizar. Fiz consultas e concluí que a proposta que melhor atendia era a já subscrita inicialmente pelos três senadores”.