Da coluna Estado Maior
A mudança na legislação eleitoral para as eleições de 2020, que não permite coligação entre partidos para o pleito proporcional, vem movimentando os bastidores do período do tradicional troca-troca de partido. São conversas, acordos, desacordos, promessas e compromissos para garantir costuras que saiam com êxito do processo eleitoral.
Em todo este meio, os vereadores de São Luís têm protagonismo. Os parlamentares estão em constantes movimentos para garantir o melhor espaço na disputa que terá apenas chapas puras.
Vereadores buscam espaços que possam dar o mínimo de possibilidade de se manter competitivo.
Com este cenário, os partidos que mais estão sendo procurados são: PDT, PCdoB e Podemos.
As legendas são as mais procuradas pelo espaço político que hoje ocupam (no caso PDT e PCdoB) e pela perspectiva de poder (no caso do Podemos) em caso de vitória de Eduardo Braide em São Luís.
Pelas contas partidárias na Câmara, o PDT deve receber o maior número de filiados até abril deste ano. A legenda será seguida pelo PCdoB. O Podemos tem, pelo menos, mais um vereador para compor seus quadros além dos três que se filiaram no fim do ano passado.
O que falta saber é se nas contas dos vereadores e dos partidos, todos os parlamentares conseguirão chegar à reeleição. Pelas legendas mais cogitadas, não deverá ter espaço para todos.
Rumos definidos – Os três partidos mais procurados parecem já ter os caminhos rumo à Prefeitura de São Luís já adiantados.
O Podemos já fechou em torno de Eduardo Braide. O PDT praticamente já decidiu por coligar com o DEM por Neto Evangelista.
O PCdoB quer manter sua candidatura própria com Rubens Júnior e deve mudar se não tiver a mínima possibilidade de vitória.