O juiz Carlos Roberto de Oliveira Paula, da 2ª Vara de Paço do Lumiar, determinou a realização de perícia médica “para aferição da real capacidade” do prefeito da cidade, Domingos Dutra (PCdoB), que reassumiu o comando da Prefeitura na segunda-feira, 2, mas já precisou novamente ser internado após passar mal.
Depois disso, a esposa dele, Núbia Dutra, foi expulsa por populares do Centro Administrativo do Município (saiba mais).
O comunista estava afastado do cargo desde julho do ano passado, quando sofrera um AVC e chegou a passar semanas numa UTI.
Alegando sua recuperação, Núbia o acompanhou em ato de retomada do posto de gestor, que vinha sendo exercido pela vice-prefeita, Paula da Pindoba (SD).
O resultado da perícia deve embasar decisão sobre a capacidade, ou não, de Domingos Dutra reassumir o comando do Município.
Curiosamente, o pedido de perícia foi feito pela própria Núbia Dutra, numa ação ainda do ano passado, em que ela tentava provar a incapacidade do prefeito para assumir sua curatela.
No meio do processo – e aparentemente já vislumbrando retomar o controle da Prefeitura de Paço do Lumiar pelo marido -, ela chegou a tentar desistir da ação, o que não foi deferido pelo magistrado.
O poder quando exercido de uma maneira sórdida faz do homem um ser insensato. O exemplo de Dutra e Núbia explica a decadência do ser humano.
Curiosamente, o pedido de perícia foi feito pela própria Núbia Dutra, numa ação ainda do ano passado, em que ela tentava provar a incapacidade do prefeito para assumir sua curatela.
Ela não pediu perícia, apenas juntou ao processo – que ela própria ajuizou – laudos que comprovavam a incapacidade mental de Dutra e um dis laudos atesta que tal incapacidade é definitiva, a Justiça então declarou a interdição do marido. Um tiro no pé, a assessoria jurídica de Núbia (leia-se: ela própria e seu guru Paulo Roberto) é incompetente e só não é mais que sua antipatia popular e de sua ambição. Acabou com a vida de Dutra, em todos os sentidos.
Não é o que diz a decisão do magistardo.
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