Da coluna Estado Maior

A presença do discurso do Palácio dos Leões é maciça em diversos meios meios de comunicação, mas nada consegue esconder o fracasso da atual administração do estado em diversas áreas. Os números oficiais comprovam isso – e machucam os governistas.

O déficit da Previdência do Maranhão, em 2019, como atestado pelo Tesouro Nacional e revelado em reportagem na edição desta segunda-feira de O Estado, é só mais um dado oficial que chega para confrontar o discurso comunista maranhense.

Recente levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também apontou que o Maranhão tem o menor rendimento domiciliar per capita do Brasil: R$ 636,00. A média nacional ficou em R$ 1.439 em 2019, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad Contínua).

Além disso, o governo Dino tem de conviver constantemente com o incômodo fato de que uma das suas principais promessas, a de tirar o Maranhão da pobreza, nunca foi cumprida.

Na primeira quinzena de fevereiro, a revista Veja destacou essa “façanha às avessas” da gestão estadual. A constatação é baseada em outro número oficial: sob Dino, a extrema pobreza só aumentou nos últimos cinco anos.