O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), deu mais uma demonstração da sua incoerência no debate público.

Nas redes sociais, ele criticou duramente o presidente da República, Jair Bolsonaro, por haver afirmado que tem provas de que houve fraude nas eleições de 2018.

“Tentar desmoralizar o Judiciário, por suposta fraude em eleições, e – para piorar – estando em solo estrangeiro, é uma das atitudes mais absurdas protagonizadas por Bolsonaro como chefe de Estado”, escreveu Dino.

Voltemos um pouco no tempo, então…

O ano era 2010. O comunista havia perdido a eleição daquele ano, no primeiro turno, para a então governadora Roseana Sarney (MDB), que se reelegeria.

A diferença entre a vitória da emedebista e a realização de um segundo turno foi de apenas 4,8 mil votos.

Após o resultado, o PCdoB, desse mesmo Flávio Dino de hoje, pediu à PF abertura de inquérito para apurar… fraude eleitoral.

“A ocorrência simultânea de muitos votos rápidos e tardios pode estar apontando para situação de inserção indevida de votos nas urnas em condições sem fiscalização, compatível com a modalidade de fraude de ‘emprenhamento da urna’ pelos mesários”, afirmaram o engenheiro de Tecnologia de Informação Almicar Filho e a advogada Maria Cortiz, responsáveis por um laudo técnico elaborado a pedido do PCdoB (reveja).

Ou seja: Dino e o seu partido podem falar em fraude eleitoral, Bolsonaro, não…