No artigo “A Pandemia do Atraso”, publicado no jornal O Estado do Maranhão, o senador maranhense Roberto Rocha (PSDB) destaca a importância do Porto São Luís, que estava sendo construído na capital, e critica o governo Flávio Dino pela anulação da DUP do Porto, o que compromete o investimento.
O senador também alerta para o risco de se perder um empreendimento de mais de R$ 2,5 bilhões, principalmente num momento de crise como este.
Ele já havia responsabilizado do governador pela paralisação da obra de implantação do empreendimento (reveja).
Abaixo, o artigo:
A PANDEMIA DO ATRASO
O espectro de um vírus ameaça o Maranhão! Não me refiro ao coronavirus, essa provação por que está passando a humanidade.
O vírus que ameaça o Maranhão não tem nome nem tem uma descrição sociológica clara, mas seus sintomas são evidentes. Ele provém de clichês ideológicos e está sabotando as imensas possibilidades que o Maranhão tem para desabrochar seu potencial de crescimento.
Vejamos um exemplo que salta aos olhos. Todos sabemos que o coronavirus foi causado pelos hábitos alimentares da tradicional culinária chinesa. Passada essa epidemia a China será obrigada a mudar seus hábitos e costumes se não quiserem enfrentar barreiras econômicas em todos os países.
O planeta não aceitará mais conviver com chineses que comem ratos, baratas, morcegos, gatos, cachorros etc. E, nesse cenário, quem no mundo pode ser o maior fornecedor de proteínas para a China? O Brasil, claro!
E, no Brasil, quem mais tem condições de oferecer o que a China vai precisar? A última grande fronteira agrícola em expansão, o MATOPIBA, que depende completamente do complexo portuário de São Luis para exportar sua produção. Mas não apenas a produção in natura, mas sim agregando valor, transformando grãos em proteína na forma de peixes, frangos, porcos etc. A vocação do Maranhão não é simplesmente agrícola, é agroindustrial.
A maior empresa de infraestrutura da China, a CCCC, cujo executivo principal é o secretário geral do PCC – Partido Comunista Chinês, está – ou estava – construindo o empreendimento PORTO SÃO LUÍS, até o governo Flávio Dino cancelar por decreto a construção. É inacreditável!
Um investimento de U$500.000.000,00 (meio bilhão de dólares), já aprovado pelo Brics, que gerará mais de 10 mil postos de trabalho, direta ou indiretamente, pode ir pro brejo. Mas se a área não estiver livre e se não tiver segurança jurídica como vai liberar? Esse decreto do governo, na prática, cancela o empreendimento.
Entenda os fatos. A área onde está sendo construído o Porto São Luis foi adquirida em 2014 pelo empreendedor. Na época, levantamento apontou a existência de 63 famílias ocupando casas no local. Foi feita uma negociação para a desocupação, restando apenas sete famílias que não quiseram sair.
Apelando à Justiça, o Porto São Luis obteve do Governo do Estado a sanção de Projeto de Lei 256/2018, aprovado pela Assembleia Legislativa, reconhecendo o terminal portuário como de utilidade pública.
Com base, então, nesse Decreto de Utilidade Pública, o Porto São Luís propôs sete ações judiciais de desapropriação, das quais foram realizadas cinco. Restariam então apenas duas, sobre as quais já havia inclusive liminar judicial de imissão na posse.
Aí ocorreu o mais impressionante. Para não manchar as mãos com essas duas desapropriações de utilidade pública, o Governador Flavio Dino mudou a lei, permitindo que um secretário de Estado assinasse novo decreto, que é um ato da competência exclusiva do Chefe do Executivo, anulando o decreto anterior. Uma aberração jurídica sem precedentes, indo contra inclusive parecer da Procuradoria Geral do Estado.
Sem apoio político e sem segurança jurídica, o empreendedor ameaça largar o empreendimento, depois de seis anos e milhões de dólares investidos. É ou não é um escândalo e uma vergonha que tenhamos tanta covardia em prejuízo do bem maior que é a coletividade?
Por isso que eu digo, para minha tristeza, que essa pandemia do atraso e da ignorância ideológica é o vírus mais letal que ameaça o futuro de nossa gente.
Roberto Rocha, senador do Maranhão
RR vai criticar Eduardo Bolsonaro por estar afastando e destruindo os negócios do Brasil com a China. Em prejuízos, dentre outros, aos latifundiários plantadores de soja, grande parte bolsonaristas, grupo que vossa excelência pertence. Cadê a língua pra criticar as mazelas do filho do presidente que tanto o senador apoia?
RoRocha, esses chineses pra lonje daqui.
Com esse Porto em São Luís, os Navios vinha até Virus kkkk
Não só o governador, mas a imprensa também que sempre fez matérias negativas sobre esse empreendimento.
Uma pena, o Maranhão um estado tão pobre perder um empreendimento dessa envergadura.
E uma notícia dessa afugenta outros investimentos.
Vamos perder também a base de Alcântara pelo motivo: deslocamento de famílias.
Há necessidade de deslocar alguns moradores em Alcântara, para a expansão da base e o governador já disse que é contra.
Se a base precisa ser expandida e não há condição de se fazer isso no Maranhão, é natural que se procure outro ponto da costa onde isso possa ser feito. O governo federal estuda o Amapá.
Uma Lástima para o Maranhão que isso ocorra.
Lamentável.
parte da imprensa.
Acho que o empresário é o próprio Quengador, sabe narrar direitinho os fatos para alguém que está longe de toda a situação…
Os invasores da área onde seria ou será o porto São Luis, nenhum tem escritura ou qualquer documento de propriedade ou posse. Depois que o porto foi anunciado um grupo de espertalhões e advogados picaretas invadiram a área e se disseram moradores !
Como Flávio Dino é escravo do discurso de esquerda, meia dúzia de quilombolas ou posseiros para a cabeça do comunista tem mais importância que 2,5 bilhões e investimento e milhares de empregos.
Que o estado dê um apartamento e um carro para esses dois invasores picaretas que impedem o negócio de avançar.
O Maranhão não evolui refém dessa esquerda atrasado incompetente.