À exceção do deputado estadual Yglésio Moyses (Pros), nenhum outro pré-candidato a prefeito de São Luís saiu em defesa das policiais militares que estão sendo investigadas pelo Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão.
O pré-candidato do Pros repudiou a sindicância que investiga um vídeo divulgado na rede social TikTok, em que as mulheres aparecem de farda e em seguida com roupas civis.
“O vídeo humaniza a atividade policial, demonstrando que por trás de uma farda que suscita tantos sentimentos distintos nas pessoas há um ser humano de carne e osso, igual a qualquer cidadão”, disse Yglésio que é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Minorias da Assembleia Legislativa (saiba mais).
Os outros pré-candidatos não se sentiram à vontade de criticar a conduta da corporação. Nenhum pré-candidato que faz parte da base de apoio ao governador Flávio Dino (PCdoB) comentou o caso.
Duarte Jr (Republicanos) esteve à frente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia em 2019 e não teceu uma linha em defesa das mulheres, que nas palavras de Yglésio, sofreram “uma retaliação alicerçada em sentimentos e tradições de menosprezo às mulheres”.
Chamou atenção também o silêncio do pré-candidato Carlos Madeira (Solidariedade). Madeira foi promotor de justiça, juiz de direito e juiz federal, e tem como um dos seus cabos eleitorais o secretário de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela (PCdoB).
Aparentemente, assuntos espinhosos devem ser evitados daqui pra frente.
Em tempo: por decisão judicial, a sindicância que apura suposta falta funcional das PMs está suspensa.