Decorreu de uma “inviabilidade partidária”, como ele próprio definiu, a entrada do ex-vereador e ex-deputado federal Pinto Itamaraty (PTB) na disputa para vereador de São Luís na eleição deste ano.
Focado nos seus negócios, o petebista pretendia permanecer assim, e, por isso, estava dando apoio à candidatura do filho, Pintinho, do Republicanos, mesmo partido do candidato a prefeito Duarte Júnior.
Ambos decidiram em consenso, no entanto, que, por contingências partidárias, seria mais tranquilo garantir a eleição do pai pelo PTB, partido que está na base de apoio a outro candidato na capital: o deputado Neto Evangelista (DEM).
Em rápida conversa com o Blog do Gilberto Léda no fim de semana, Pinto Itamaraty preferiu não entrar em detalhes sobre o que chamou de “inviabilidade partidária”, mas garantiu que a decisão, tão logo tomada, foi informada não apenas ao presidente do Republicanos no Maranhão, vice-governador Carlos Brandão, como também a Duarte.
“Pelo respeito e consideração, e pela boa relação política que sempre tive com Brandão, eu o comuniquei pessoalmente da nossa decisão. Nem a família sabia ainda. Nem os apoiadores, que nos aguardavam para um evento na Batuque Brasil, sabia. Foram todos pegos de surpresa. Logo depois disso, ainda junto do vice-governador, fizemos uma ligação e comunicamos ao Duarte”, disse.
Itamaraty também destacou que não se sente pressionado. desde que ele confirmou a candidatura, analistas políticos da capital lembram que, em 2004, ele foi o vereador mais votado da história da cidade.
“A última eleição em que eu fui votado foi em 2010. Portanto, já estou há dez anos sem ser votado. Então, não existe pressão. Quem tem obrigação de ser muito bem votados são alguns vereadores de mandato”, disse, acrescentando que não inclui na conta a eleição de 2014 – quando ele se elegeu 1º suplente do senador Roberto Rocha (PSDB) -, porque naquele ano os votos era destinados ao tucano, não a ele próprio.