O promotor de Justiça de Defesa da Pessoa Idosa, José Augusto Cutrim, visitou o Hospital de Urgência e Emergência Dr. Clementino Moura (Socorrão II) e constatou que a maioria dos idosos internados na unidade são oriundos do interior do estado. Em entrevista exibida pela TV Mirante nesta quinta-feira (29) ele disse que cada município precisa cumprir com suas responsabilidades para garantir atendimento aos seus cidadãos.
“Cada município deve assumir a sua responsabilidade. Os que não têm condições de atender devem fazer consórcios, procurar uma forma melhor de atender ou garantir o atendimento mais próximo para os cidadãos. Deslocar o paciente como tem sido feito é muito dolorido, sacrificante e indigno com o ser humano”, destacou Antonio Cutrim.
Somente nas duas primeiras semanas de outubro deste ano 217 ambulâncias chegaram ao Socorrão II vindas do interior do estado e o hospital está funcionando com lotação 30% a mais da sua capacidade, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de São Luís.
Sobre o tempo de espera para atendimento o promotor afirmou que isto se deve às condições de saúde com que muitos idosos chegam à unidade, o que impede a realização dos procedimentos. “A direção da unidade explicou que não é possível submeter os pacientes a cirurgias sem que haja resultado favorável do exame que mede o risco cirúrgico”, disse.
Além de idosos, os pacientes têm problemas cardíacos prévios entre outras condições clínicas que tornam as cirurgias de alto risco, sobretudo porque a maioria chega ao Socorrão II com fraturas graves no fêmur ou bacia, explicou o Antonio Cutrim após a visita ao hospital.
o municipio de são luis recebe repasses extras, para como hospital de urgencia, atender ao restante do maranhão. os demais municipios, com raras excessões, são atenção básica. Cade o dinheiro? É por não receber estes recursos extras,, que o piaui se recusa a atender maranhenses.