Blitz Urbana e PM desocupam palafitas na Ponte José Sarney

De O Estado

(Foto: Reprodução/O Estado/Paulo Soares)

Na manhã desta quarta-feira, 2, por volta das 9h, cerca de 100 famílias foram retiradas de palafitas, localizadas debaixo da Ponte José Sarney, conhecida como Ponte São Francisco.

A operação está sendo realizada pela Blitz Urbana em parceria com a Polícia Militar. A ação gerou confronto com moradores, e algumas pessoas foram encaminhadas para a Delegacia do São Francisco, contudo, ainda não foi divulgado quantas pessoas foram detidas.

Durante a ação, a equipe do O Estado flagrou cenas de violência e confronto entre cidadãos e policiais. Sprays de pimenta foram usados contra os ocupantes.

Até o momento ainda não foi informado um novo local de moradia para as famílias desabrigadas.

11 pensou em “Blitz Urbana e PM desocupam palafitas na Ponte José Sarney

    • Ta certo. Debaixo de ponte nao e lugar pra nem animal morar. O governo que providencie abrigo provisorio. Mas eles nao querem.

  1. A decisão pode até ter sido acertada desde que estas famílias tenham recebido notificações com antecedência. É necessário informar que São Luís tem um diagnóstico social que identifica um campo assustador de exclusão. Precisamos urgente de políticas públicas no combate a exclusão e a injustiça social. É necessário que a nova gestão pública do Município de São Luís, tenha um olhar especial para o campo de inclusão, sem isso, vamos sempre presenciar cenas assim. Claro, é importante ressaltar que os principais desafios e outros mais problemas de conflitos sociais na capital, só serão identificados por meio de um Plano de Governo Descentralizado e Compartilhado.

    • São Luís é a cidade dos espertalhões fomentadores de invasões. Vejam comi está o parque ambienta ” Santa Eulália “. E não precisava serem informados todos já sabiam dessa possibilidade.

  2. Existe uma grande diferença entre abuso de poder e poder de polícia. A população deve ser esclarecida qto a isso. Em um cumprimento de ordem, há o interesse público em restringir direitos individuais feito na medida pela autoridade competente.

  3. E no trecho já chegando na Lagoa da jansen, proximo à comporta, ta um amontoado de entulho e terra… tudo pra invadirem o manguezal.
    A prefeitura não faz nada e depois fica querendo encontrar solução pra regularizar a permanencia da invasao…

    Alô Blitz Urbana, SEMA, semmam, MP, SPU, defensoria pública…

    Nao é so crime ambiental nao. É um verdadeiro atentado contra a dignidade humana

  4. Deram tantos direitos, que hoje os deveres estão escassos.
    Desde o começo da gestão da Quadrilha do PT que a invasão de propriedade está liberada.
    O que falta nesse país, são leis mais severas pra esse tipo de crime.
    Nessa localidade, aí na Ilhinha, o poder público é conivente com essa ações de invasão. Invadem áreas de proteçao, aí chega um candidato a vereador, deputado… e prometem que eles não sairão, tudo em troca de.votos.
    E assim as invasões vão se concretizando.

  5. São Luís tem inúmeros desafios de ordem sociais que precisam ser discutidos para encaminhamentos práticos a solução, o exemplo é a situação desses moradores que segundo o titular deste blog, os mesmos não foram notificados, e sim, receberam apartamentos no Condomínio José Chagas, se essa informação for verídica, antes dessa medida conforme essa triste cena, esses moradores deveriam ter sido convocados para uma reunião com os setores competentes da prefeitura e a SSP/MA, com isso, evitaria o sofrimento e a humilhação a esses moradores que enfrentaram uma clara característica de abuso de autoridade. Faltou força social como representação desses moradores, e principalmente competência diplomática por direito do agente público. São Luís é uma cidade que tem muitas ocupações espontânea sem planejamento urbano por omissão do agente público.

  6. APÓS TERMOS PARABENIZADO SÃO LUÍS E SUAS COMUNIDADES PELA AULA DE DEMOCRACIA NO ULTIMO DOMINGO(29), ONTEM FIQUEI MUITO TRISTE COM ESSAS CENAS DO VÍDEO.

    São Luís tem inúmeros desafios de ordem sociais que precisam ser discutidos para encaminhamentos práticos a solução, o exemplo é a situação desses moradores/famílias que segundo o titular deste blog, os mesmos não foram notificados, e sim, receberam apartamentos no Condomínio José Chagas, se essa informação for verídica, antes dessa medida conforme essas tristes cenas, esses moradores/famílias deveriam ter sido convocados para uma reunião com os setores competentes da prefeitura e a SSP/MA, com isso, teriam evitado o sofrimento e a humilhação a esses moradores/famílias que enfrentaram uma clara característica de abuso de autoridade. Faltou força social como representação desses moradores, e principalmente competência diplomática por direito do agente público.

    Sou contra a palavra invasão, o povo desabrigado ele não invade, ele ocupa. São Luís é uma cidade que tem muitas ocupações espontânea e boa parte sem planejamento urbano por omissão do agente público que talvez por interesse politico não fiscaliza, e com isso, acaba aumentando o conflito social.

    Vale informar que São Luís tem um diagnóstico social que identifica um campo assustador de exclusão. Precisamos urgente de políticas públicas no combate a exclusão e a injustiça social. É necessário que a nova gestão pública do Município de São Luís, tenha um olhar especial para o campo de inclusão, sem isso, vamos sempre presenciar cenas assim. Claro, é importante ressaltar que os principais desafios e outros mais problemas de conflitos sociais na capital, só serão identificados por meio de um Plano de Governo Descentralizado e Compartilhado.

    Atenção Dep. Federal Eduardo Braide novo Prefeito de São Luís, sua excelência precisa observar essas tristes cenas para que elas não se repitam a partir do dia 1º de janeiro. Vamos manter a ordem e garantir o interesse público sim, mas não desse jeito. Lembre-se que foi o povo, o pilar seguro de sua eleição. É esse povo que vai precisar muito de um olhar especial voltado para a inclusão e a justiça social, é esse povo que clama por ADMINISTRAÇÃO PUBLICA DESCENTRALIZADA E COMPARTILHADA há muitos anos na capital maranhense.

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