A advogada Anna Graziella Neiva, autora da tese da “farra dos capelães” numa ação que tramita na Justiça Eleitoral, comemorou ontem (10) a notícia de que a PGR arguiu no STF a inconstitucionalidade de trechos de leis maranhenses na parte em que criam cargos em comissão de capelão religioso na administração pública estadual.
Segundo ela, além do STF, o caso certamente também será levado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Em boa hora o Procurador Geral da República reconhece a utilização espúria desses elevados cargos públicos, não para atender a valores republicanos, mas para satisfação de interesses eleitorais, como já denunciei junto à Justiça Eleitoral do Maranhão. O tema está na pauta do dia da Justiça Eleitoral do Brasil e, o caso do Maranhão, chegará ao Tribunal Superior Eleitoral”, destacou.
O excesso de nomeações para postos de capelão no Estado ficou conhecido como “farra de capelães” e ainda é debatido em sede de embargos no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão. O mérito da questão já foi discutido pela corte – que rejeitou por unanimidade os pedidos dos partidos aliados à ex-governadora Roseana Sarney (MDB) -, mas a defesa da emedebista, coordenada pela advogada Anna Graziella Neiva, que levantou a tese da “farra”, protocolou embargos de declaração, que ainda precisam ser apreciados.
A ação no STF foi proposta após representação encaminhada a Brasília pelo ex-procurador regional eleitoral no Maranhão, Pedro Henrique Castelo Branco, que destacou, ainda em 2018, que o cargo de capelão não tem natureza de chefia, direção ou assessoramento e que, por isso, não há que se falar em cargo de confiança – para o qual a nomeação poderia prescindir de concurso público (saiba mais).
Na Adin, Aras destaca exatamente os argumentos do procurador maranhense. “Os cargos comissionados do Quadro de Oficiais Capelães (QOC), instituídos pela legislação maranhense ora impugnada, não se destinam ao desempenho de funções de assessoramento, direção ou chefia, razão pela qual não se baseiam, no sentido estrito, em qualquer relação de confiança com a autoridade nomeante”, pontuou.
Após o comunista sair do governo em abril/2022 pra se candidatar a qualquer cargo eletivo, a tendência natural, pelas circunstâncias dos fatos, é ele e o seu desgoverno perderem todas até mesmo aqui na Província. Queremos ver é quem vai ficar pra segurar esse “repuxo”?
Essa manobra política eleitoreira foi idealizada por Eliane Gama, ela manobra muito bem os pastores da Assembléia de Deus. Foi nascida e criada com seus pais marafrequentam até hoje essa igreja. Ela é muito esperta e sabedoria de que os velhos pastores se deixam levar facilmente criou essa situação apoiada por Flávio Dino. Muda meu Maranhão.
Vejam só. Se fosse um prefeitinho do interior; já teria sido cassado por muito menos. Por um saco de cimento, uma cesta básica ou uma garrafa de cana.
Ainda tem o processo de Coroatá das eleição de lá.
A Advogada que mamou no governo Rosana vindo questionar???????
[…]