O Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (Maranhão) realizou, na manhã de hoje (12), a primeira sessão extraordinária administrativa do Tribunal Pleno deste ano. A sessão tratou de deliberar o pedido de aposentadoria voluntária do presidente do TRT-MA, desembargador Américo Bedê Freire. Por unanimidade, os desembargadores presentes acataram o pedido, submetido por meio do Protocolo Administrativo nº 509/2021. A oportunidade também foi de felicitações e agradecimentos ao magistrado.
A sessão ocorreu em caráter telepresencial, via Google Meet. Compuseram o quórum do Tribunal Pleno os desembargadores (as) José Evandro De Souza, vice-presidente; Gerson de Oliveira Costa Filho; Márcia Andrea Farias da Silva; Luiz Cosmo da Silva Júnior; e James Magno Araújo Farias. Como magistrado convocado participou o juiz titular da Vara do Trabalho de Timon, Francisco José de Carvalho Neto. Também esteve presente o procurador do Ministério Público do Trabalho no Maranhão, Maurel Selares. Como ouvintes participaram o presidente da Associação de Magistrados do Trabalho da 16ª Região (AMATRA XVI), juiz Carlos Eduardo Evangelista Batista dos Santos e demais juízes, bem como servidores do TRT-MA.
O vice-presidente José Evandro relembrou sua trajetória ao lado do desembargador-presidente Américo Bedê nos primeiros anos de atuação na Justiça do Trabalho do Maranhão (JT-MA). Ambos foram aprovados no mesmo concurso. “Nós temos uma relação muito próxima não só dentro do ambiente de trabalho, mas também pessoal. Ele sempre foi um parceiro de conversas em relação à família, a convivências e amizades”, enfatizou. O vice-presidente pontuou, emocionado, que mesmo aposentado, Américo Bedê continuará sendo magistrado. “Eu tenho imensa gratidão por essa convivência durante 30 anos”, finalizou.
A desembargadora-ouvidora, Márcia Andrea Farias da Silva, ressaltou as qualidades do magistrado presentes durante os longos anos de trabalho. “Ele sempre foi um exemplo de colega com a postura justa, honesta, compreensiva e respeitadora”. A ouvidora completou ao afirmar que o presidente do Tribunal também sempre foi exitoso na luta diária em busca do direito, da justiça e da liberdade democrática. “É um tempo (aposentadoria) que se conquista merecidamente para se cuidar mais, para se estar mais presente com a família e estreitar laços de amizade”, afirmou.
Para o desembargador Gerson de Oliveira, Américo Bedê é um magistrado de referência. “Ele assumiu a presidência deste Tribunal, não teria mais necessidade, mas ainda nos seus últimos anos de atividade, disponibilizou seu tempo à administrar o TRT-MA”, destacou. Segundo o magistrado, esse é o exemplo de espírito público que o desembargador Bedê carrega consigo. “Que aproveite muito bem essa aposentadoria e que te leve a mais plena felicidade ao lado de sua família”, desejou.
Assim como o vice-presidente, o desembargador Luiz Cosmo também relembrou ter sido aprovado no mesmo concurso que Américo Bedê e elogiou a atuação do desembargador, marcada pelo caráter de liderança. “Ele exerceu todos os cargos na magistratura trabalhista. Foi juiz substituto, titular, vice-presidente e corregedor e presidente em duas gestões”. O desembargador relembrou outros cargos exercidos pelo magistrado, como diretor da Escola Judicial e presidente da AMATRA XVI. “Sempre primou pela eficiência do trabalho, honestidade, cordialidade e principalmente pelo trato com as pessoas”, pontuou sobre a atuação do presidente.
Por fim, o último desembargador a proferir palavras de elogio e agradecimento foi o magistrado James Magno. O diretor substituto da Ejud16 também apontou o desembargador Bedê como referência para toda a magistratura e ressaltou o trabalho do desembargador no desenvolvimento tecnológico do Tribunal. “Na sua primeira gestão como presidente, ele foi um grande incentivador para a renovação tecnológica e, por isso, conseguimos avançar para uma estrutura de rede melhor”. Ele lembrou ainda a produção de um livro, ao lado do juiz federal Américo Bedê Freire Júnior, filho do desembargador Bedê, e demais magistrados, em homenagem ao presidente do Tribunal.
O juiz convocado Francisco José de Carvalho Neto fez coro com os demais integrantes da Corte quanto ao profissionalismo e o caráter humano do desembargador. Desejo muita sorte ao desembargador Américo Bedê Freire, na condição de seu amigo pessoal”, destacou.
O juiz Carlos Evangelista, o procurador Maurel Selares e demais juízes presentes agradeceram pelos anos de convivência com o desembargador, sintetizada pela simplicidade e honestidade com os colegas. “Ele sempre foi um exemplo de empatia e acolhimento”, elogiou Carlos Evangelista. Selares enfatizou para o comprometimento do desembargador em resolver as demandas cotidianas da chefia. “Era da índole dele essa vontade de resolver problemas e resolvia. Ele está saindo com a missão cumprida”, pontuou.
O ex-servidor do TRT, hoje juiz substituto do Trabalho do TRT Maranhão, Inaldo André Terças Santos, também deixou registrada sua gratidão por trabalhar com o desembargador. “Tive a oportunidade de trabalhar com o desembargador Américo Bedê. Com ele aprendi sobre o compromisso profissional porque ele é muito ético, leal, justo e coerente, sagaz na análise probatória. E também aprendi muito sobre o cuidado com a família. Aprender com ele foi decisivo para a minha aprovação na magistratura trabalhista”, registrou.
Os servidores também prestaram suas homenagens ao presidente do TRT-MA. “Desembargador Américo Bedê é um exemplo de competência, de imparcialidade, integridade e prudência”, elencou Mônica Lindoso, secretária do Tribunal Pleno. O assessor administrativo da Presidência Carlos César agradeceu ao desembargador pelos conselhos e pela compreensão. “Para mim, ele era mais que um chefe, ele era um amigo”, registrou. O secretário administrativo Edmundo Carvalho finalizou agradecendo a jornada de aprendizado ao lado do desembargador. “Tive grande aprendizado profissional e pessoal pelo exemplo de magistrado que ele é. Agradeço por todas as oportunidades que ele me deu”. A servidora Ana Claudia também despediu-se em tom emocionado. “O sentimento que eu tenho é de gratidão, de apreço. Durante todos esses anos, eu só tenho a agradecer”, afirmou.
Era escroto naquele tribunal, hein! Tomara que agora vá ser empresário (empregador) pra ser benevolente com os menos afortunados como ele era naquela Justiça.
“Comporam o quórum”. Não seria “compuseram”?
A Justiça do trabalho, jabuticaba brasileira, deveria ser extinta juntamente com a CLT, é uma enorme usina de destruição de empregos e empresas. A justiça mais cara do Brasil é a trabalhista, mais que todas as demais somadas.