Ninguém se entende no Governo do Maranhão quando o assunto é o combate à segunda onda da Covid-19 no estado.
Na segunda-feira (1º), em um intervalo de horas, o governador Flávio Dino (PCdoB) e o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, deram demostrações públicas diametralmente opostas sobre como proceder em meio à pandemia.
Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Lula assinou à tarde uma carta em que defendia abertamente, por exemplo, toque de recolher, fechamento de bares e praias; e aulas e trabalho remoto em todas as regiões com ocupação de leitos acima de 85% e tendência de elevação no número de casos e óbitos (reveja).
No Maranhão, segundo dados de ontem da pasta comandada pelo mesmo Lula, a taxa de ocupação de leitos de UTI chegou a 91% na Ilha de São Luís, e de 98% em Imperatriz.
Mesmo assim, Dino deu de ombros para a carta do conselho presidido por seu auxiliar e, após reunião à noite, decidiu como medida restritiva “imediata” apenas a suspensão das atividades presenciais no serviço público a partir da semana que vem.
Maiores restrições ao comércio só após entendimento com empresários, nesta terça-feira (2) – saiba mais.
Mas todo mundo jura que está agindo com respaldo da ciência…
Leda fala de Bolsonaro e está agindo igual a ele promoveu queima de fogos
Empresário não vai querer fechar nada.
Dois advogados tratando de saúde só pode dar nisso. O Governador “Sabe Tudo” e o Secretário “Sabe Nada.
Dino e os caciques do Governo do Maranhão falam tanto, fazem um movimento danado com tudo e acabam tropeçando nas suas próprias palavras. Prefiro o sóbrio prefeito Braide que está mostrando pra eles como deve agir um administrador público, sobretudo com pouca imprensa e foco na gestão.
Esse cabeça de troira, Carlos Lula, é pau mandado de Flávio Dino. Como ele pode contestar o patrão?