Dino, Bolsonaro, leitos, vacinas e a terceirização da culpa

Já não é mais novidade para ninguém que o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), tem dificuldades de assumir a responsabilidade por seus erros.

A mais recente prova disso diz respeito ao fechamento de leitos. Após desativar mais da metade dos leitos exclusivos para Covid-19 entre junho de 2020 e janeiro deste ano (reveja), ele agora culpa empresas privadas por não conseguir reabri-los.

“Por mim, eu abro, cinco mil leitos, dez mil leitos. O problema é que o setor privado, empresas privadas, que fornecem oxigênio, que fornecem material médico, que fornecem anestésicos, que fornecem insumos de um modo geral, não aguentam. Ou seja: nem que eu queira comprar não tem quem venda”, declarou (saiba mais).

Curioso, no entanto, que o mesmo Dino que agora culpa o mercado – e a demanda por insumos – para justificar sua incompetência, não tem a mesma avaliação em relação ao presidente Jair Bolsonaro.

O comunista cobra dia a dia, e classifica o presidente de genocida por não conseguir vacinas o suficiente para os 200 milhões de brasileiros.

Ora, partindo-se do pressuposto de que, mesmo se quisesse comprar, Bolsonaro não encontraria empresas privadas disponíveis para vender 400 milhões de doses de vacinas rapidamente, o governador maranhense não teria, então, razão de cobrar assim seu adversário político.

Mas cobra.

E quando é cobrado em igual medida, terceiriza a culpa.

É a já boa e velha incoerência comunista em estado puro.

Bolsonaro é, sim, responsável direto pelo déficit de vacinação do Brasil. Assim como Dino é, também, responsável direto pelo déficit de leitos Covid-19 no Maranhão.

E ponto!

6 pensou em “Dino, Bolsonaro, leitos, vacinas e a terceirização da culpa

  1. A culpa e deles fizeram festa do final do ano e esse decreto e nada e a mesma coisa flexibilizou tudo hospital particular tem um limite

  2. Análise sem pé nem cabeça.
    O Governo Federal teve a oportunidade comprar vacinas, desde Agosto do ano passado, e não o fez, como prova o caso da Pfizer. O mesmo aconteceu com o oxigênio no Amazonas e a com a questão das agulhas e seringas, ou seja, Bolsonaro sempre saiu atrás. Portanto, a União tem que ser cobrada sim.
    Em relação aos leitos fechados, não tinha porque mantê-los abertos se a situação da pandemia, naquela momento, no Estado era boa e os leitos eram suficientes. Mantê-los abertos “sem necessidade” já que, naquele momento, não havia pacientes para ocupa-los provocaria gastos excessivos ao erário, ainda mais porque o Governo Federal cortou o custeio dos leitos de UTI, de modo que o Maranhão tinha que suporta o custeio sozinho.

    • Bem, não foi essa a justificativa do nosso governador. Ele tá reclamando dos fornecedores que não dão conta

      • Não sei a Justificativa do governador, mas esse VAGABUNDO MILICIANO E LADRAO tem mais de 270.000 motivos para ser responsabilizado.
        Deus é grande, e TODOS ESSES MARGINAIS que ” passam o pano ” para esse VERME serão contaminados por COVID e, como Deus é , repito, GRANDE, irão todos para os quintos do inferno.

    • toma vergonha nessa tua cara de pau, seu canalha!
      Todo p dinheiro que veio pra pandemia foi […] por teu […] de estimação. Esse DINÓQUIO sorvetao amou foi um circo pra […] da Saúde, assim como outros governadores e prefeitos de esquerda, como sempre, é só o que sabem fazer, […] o POVO.

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