Brandão discute reestruturação societária do Porto São Luís; obras iniciam em 2022

O vice-governador Carlos Brandão realizou, nesta quarta-feira (01), reunião com representantes do projeto de construção do Porto São Luís. O encontro teve como objetivo alinhar as tratativas de venda do projeto ao grupo Cosan S.A – um dos maiores grupos empresariais brasileiros – que fez proposta vinculativa para a compra de 100% do negócio, avaliado em R$ 720 mi.

“Tenho acompanhado de perto o projeto do Porto São Luís desde o início do Governo, acreditando no seu potencial transformador para o desenvolvimento econômico do Maranhão. O projeto conseguiu atrair os olhares da Cosan e, com as negociações, o Porto São Luís terá obras iniciadas em meados de 2022, com a possibilidade de gerar até cinco mil empregos no pico da obra”, destacou o vice-governador.

O projeto do TUP Porto São Luís continua em andamento, agora, ainda mais fortalecido pela nova estrutura societária, e com novo escopo definido de cargas e projetos.

O encontro com os CEO Helder Dantas (Porto São Luís) e Juarez Avelar, representante do setor de mineração, teve a finalidade de traçar os próximos passos para as tratativas, que irão dar maior celeridade à construção do porto, além de trazer uma nova perspectiva para o escoamento de minério de ferro.

“O Porto São Luís está sendo concebido para ser um dos mais modernos e eficientes do país, reforçando a vocação da baía de São Marcos como uma das mais importantes regiões exportadoras do Brasil e isso vai sair do papel. Os últimos anos foram dedicados ao processo de licenciamento e reestruturação do ativo. E agora, com a entrada da Cosan S.A, o cronograma de investimentos será retomado, e o projeto acelerado, para que possa cumprir o seu propósito de geração de muitos empregos e renda para o Estado; sempre priorizando ao máximo a mão de obra e os fornecedores maranhenses, aquecendo de forma real uma ampla cadeia local” declarou o presidente do Porto, Helder Dantas.

Negociações

O plano de negócios do TUP Porto São Luís prevê o início da operação para 2025. A venda está sujeita ainda ao cumprimento de um processo que envolve questões regulatórias; além das aprovações societárias da China Communications Construction (CCCC) e últimos alinhamentos com autoridades chinesas. Toda essa etapa deve ser concluída até o início do próximo ano.