A promotora Aline Silva Albuquerque, titular da 1ª Promotoria de Coroatá, emitiu nesta semana parecer pela cassação do prefeito Luís da Amovelar Filho (PT), do seu vice, Juscelino da Fazendinha (PT), e do vereador Macílio Gonçalves (PCdoB), por abuso de poder econômico nas eleições de 2020.
Alvos de uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime), eles são acusados, dentre outras coisas, de haver tentado comprar, por R$ 7 mil, o apoio do conselheiro tutelar Jarbas Almeida.
Liderança relevante em Coroatá, Almeida filmou toda a negociação, e chegou a receber o dinheiro, que depois depositou em juízo (saiba mais).
Segundo consta do processo, o vereador Macílio Gonçalves teria assediado o conselheiro tutelar, em nome do prefeito, para que ele mudasse sua posição política e se aliasse ao grupo Amovelar. A transação para a compra do apoio teria custado, ainda de acordo com o denunciante, R$ 7 mil, entregues em espécie.
Toda a negociação foi gravada. O vídeo, também anexado ao processo, mostra toda a conversa final antes do acerto e a entrega do dinheiro. Foi esse o valor foi integralmente devolvido pelo conselheiro à Justiça.
Acordo
Da representação protocolada por Almeida constam ainda, áudios trocados no WhatsApp, nos quais um assessor do vereador Macílio Gonçalves, identificado como Douglas, ainda revela que, após o repasse do dinheiro, o líder político teria que tirar uma foto com o atual prefeito e gravar um vídeo declarando apoio. Todas as conversas foram realizadas com muita naturalidade.
Jarbas entregou todo o material ao Ministério Público Eleitoral em Coroatá, incluindo fotos, vídeos, e as conversas mantidas por meio do aplicativo de troca de mensagens.
Governador não deixa