O deputado estadual Yglésio Moyses (PROS) em entrevista nesta quarta-feira (20) ao radialista Jorge Aragão, ao Ponto Final, na Mirante AM, confirmou que vai concorrer à reeleição para o legislativo estadual em 2022 e reafirmou apoio ao vice-governador Carlos Brandão na disputa do governo do estado.

“Eu disputo reeleição de deputado estadual. Hoje eu faço parte da base de apoio ao vice-governador Carlos Brandão que é uma pessoa extremamente preparada para o cargo. O Brandão muita gente não conhece ainda porque o papel de vice é sempre ingrato. Ele foi deputado federal duas vezes. Primeira eleição mais de 120 mil votos, segunda eleição 77 mil votos porque teve que dar base dele para o Flávio Dino ser candidato a deputado federal. O Brandão ajudou o Flávio Dino a chegar ao governo do estado lá no começo da carreira. Então hoje é uma pessoa que é vice-governador a sete anos, sujeito extremamente leal, conhece a máquina de governo desde o período de Zé Reinaldo, foi Chefe de Casa Civil, Chefe de Gabinete. Não bate em ninguém, não entra em provocação”, disse Yglésio.

Para o parlamentar, o projeto de Carlos Brandão é benéfico para o estado e que ele tem um diferencial em comparação com Flávio Dino, que é a questão do calor humano, a facilidade de dialogar com o povo e com a classe política.

“Extremamente benéfico para o Maranhão o projeto do Brandão. Quem não gosta do Flávio precisa conhecer o Brandão. Ele tem características ainda mais humanas, porque o Flávio é um baita técnico, mas o Brandão, além de ser um cara preparado, ele é uma pessoa muito boa, de calor humano, de diálogo com a classe política. Ele tem essa vantagem adicional ainda”, destacou o deputado.

Yglesio criticou a demora para a definição de um nome, pois entende que isso pode atrapalhar no resultado final da eleição.

“Já demorou demais. Eu acho que o governador está demorando demais, isso termina dificultando para arrumar a casa, a expectativa é que em novembro defina um nome, mas ele já deu todas as dicas que o escolhido será o Brandão. O governador precisa definir um nome e dar condições a esse nome”, afirmou.

O deputado estadual também comentou sobre o fato de disputar a presidência do Moto Club. Yglesio demonstrou conhecer a realidade do clube e prometeu trabalhar com transparência.

“É um projeto que nós somos convidados a dar continuidade nesse processo de gestão do Moto, no sentido de ajudar na reestruturação do clube. Hoje a situação do Moto não é boa, do ponto de vista da estrutura do time, da estrutura do CT, nós não temos o clube com uma academia e isso, claro que reflete diretamente no preparo físico dos jogadores. Hoje futebol é preparação física 80% e 20% talento. Hoje o físico é muito importante. Eu me comprometi em trabalhar e ter transparência. A gente vai abrir o caixa do time. A gente primeiro vai dizer: Olha! Existe isso aqui, as negociações estão sendo feitas dessa forma, as ações serão tratadas dessa forma. Hoje o Moto não consegue receber patrocínio na sua conta porque tem bloqueio judicial”, disse.

Yglésio afirmou que implantará o profissionalismo no clube e que o Moto deve se tornar uma sociedade anônima de futebol.

“Nosso trabalho vai implantar uma gestão mais profissionalizada dentro do time, mostrar pra torcida o que está acontecendo, convocar a torcida para ajudar. A ideia nossa é transformar (o Moto) em um sociedade anônima de futebol e vai fazer com que o time possa renegociar todas as suas dívidas, possam ter um juízo único para fazer a centralização de todas as execuções. Tudo que o Moto deve, vai ser cobrado no mesmo juízo. Isso vai facilitar as negociações’, afirmou.

O deputado Yglésio descartou a possibilidade de utilização do clube como trampolim político.

“O Moto há muitos anos não elege um presidente. O Natanael não chegou a ter mil votos, o Hans Nina quando foi candidato a vereador teve 3 mil e poucos votos. Eu tento não pensar no Moto como uma questão de eleição. O que eu quero com o Moto primeiro é ajudar, é meu time do coração, apesar de eu não sou de vivência em estádio, jamais vou dizer para a torcida que eu vivo em estádio, até porque eu não adoto personagem na minha carreira. O que eu quero no Moto? Quero ajudar o Moto, quero mostrar que gestões sérias são capazes de melhorar situações até de instituições que já estejam em um situação que ninguém mais acredita”, finalizou Yglésio.