O deputado estadual Yglésio Moyses (PROS), na manhã desta quinta-feira (21), durante sessão plenária, falou sobre a situação do transporte público na capital, paralisado por uma greve dos rodoviários desde o início da manhã, e pediu ao prefeito Eduardo Braide (Podemos) e demais dirigentes celeridade na resolução do problema e regularização do transporte público.
Segundo Yglésio, os agentes públicos precisam manter diálogo com as autoridades sindicais e sociais para que os usuários não sejam prejudicados.
“A população não pode ser penalizada sem poder sair de casa pra chegar ao emprego. Já tá tão difícil a situação de trabalho das pessoas, já tá tão caro pagar as passagens e aí, as pessoas não terem acesso a chegar porque cortaram 100% é uma afronta, um abuso. Abuso também do próprio direito de greve. O direito a greve, ele é um direito tão grande quanto o de ir e vir. A gente não pode considerar normal uma greve de 100%, mas neste momento, precisa ter uma intervenção da SMTT, do prefeito, sentar com o movimento pra dialogar, o que não vem ocorrendo desde a época de Castelo”, frisou o deputado.
Da tribuna, Yglésio cobrou uma articulação do prefeito de São Luís. O foco deve ser a garantia dos direitos trabalhistas e de ir e vir dos usuários do transporte.
“O Braide precisa de um posicionamento de diálogo. Diálogo com os sindicatos, diálogo com as empresas. “Você precisa se posicionar para garantir, claro, o direito dos trabalhadores, mas principalemente, o direito dos milhares, de centenas de milhares de ludovicenses que dependem do transporte público.”
Ainda durante seu posicionamento, o deputado destacou as dificuldades já enfretadas pelas pessoas, a exemplo dos preços altos, e cobrou soluções. “A gente se coloca no lugar das pessoas porque já tá tão difícil. Gás a R$ 104,99, combustível a R$ 6,15… tá complicado. Pessoas ficarem dentro de suas casas por falta de ônibus, nós não podemos tolerar. Essa situação precisa ser resolvida urgentemente.”, concluiu.
Ele tem que se colocar no lugar dos rodoviários também, que tem empresas que nem tão pagando os caras. Yglesio deveria dá uma sugestão de como pode se fazer uma cobrança, que não seja através de greve. Lacrar é fácil.
O Engraçado é que no edital de licitação do transporte coletivo de São Luís tem tem em suas definições o serviço de continuidade ou seja continuo disposto da seguinte forma: CONTINUIDADE: é o direito dos USUÁRIOS à manutenção, em CARATER PERMANENTE, da prestação dos SERVIÇOS, durante a vigência do CONTRATO e eventuais prorrogações.
A pergunta é por que não executa o contrato celebrado.
Um país sem leis é assim.