Com o objetivo de garantir o cumprimento das normas de segurança para a vacinação de crianças de cinco a 11 anos contra a Covid-19 nos municípios maranhenses, o Ministério Público do Maranhão realizou nesta terça-feira, 11, reunião com representantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), Vigilância Sanitária Estadual e membros do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Maranhão.
A reunião, por meio virtual, foi conduzida pela promotora de justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde do MPMA, Maria da Glória Mafra Silva. Ela destacou que a vacinação infantil deve ser realizada, obrigatoriamente, dentro dos parâmetros de segurança sanitária, sob pena de responsabilização dos gestores e demais responsáveis.
A representante do Ministério Público destacou que a vacinação exige um planejamento operacional de conservação, distribuição e aplicação dos imunizantes nas crianças. “Temos uma preocupação com a logística necessária para que a vacinação atenda às orientações específicas estabelecidas pela Anvisa para as crianças”, esclareceu Glória Mafra.
A promotora de justiça explicou que o Ministério da Saúde corroborou as orientações da Anvisa e, dentre as recomendações, o público infantil não deve ser vacinado em sistema de drive-thru (veículos) e precisa ter um espaço totalmente separado dos adultos.
Além disso, a vacinação infantil contra a Covid-19 não pode ser aplicada junto com outros imunizantes (influenza, H3N2, dentre outras) a fim de evitar a administração errada das vacinas e também causar aglomerações nas filas.
Precauções
O Ministério da Saúde determina, na Nota Técnica nº 2/2022, que a vacinação das crianças seja iniciada após treinamento completo das equipes de saúde que farão a aplicação, considerando que “a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto”.
Outro item da nota assinala que a vacinação seja realizada em ambiente específico e separado de adultos, em espaço acolhedor e seguro para a população. A sala para aplicação das vacinas nas crianças precisa ser exclusiva para a imunização contra o coronavírus. “Não havendo disponibilidade de infraestrutura para essa separação, que sejam adotadas todas as medidas para evitar erros de vacinação”. Também é indicado que as crianças imunizadas permaneçam no local por 20 minutos.
Glória Mafra enfatizou aos participantes da reunião que o Ministério da Saúde estabeleceu o escalonamento da vacinação infantil. Pelo documento, as vacinas serão aplicadas seguindo prioridades e um cronograma por faixa etária.
Segundo a nota técnica, devem ser vacinadas, primeiramente, crianças com deficiência permanente ou comorbidades, seguidas de crianças indígenas e depois crianças que vivam em lar com pessoas de alto risco para evolução grave da Covid.
Após a imunização desses segmentos, devem ser vacinadas, por faixa etária, crianças entre 10 e 11 anos, 8 e 9 anos, 6 e 7 anos, e, por fim, com 5 anos. “A vacinação deve obedecer aos parâmetros e prioridades, considerando o momento epidemiológico atual”, afirmou Glória Mafra.
rapaz tem um blogueiro bolsonarista raiz alem de voce tal de linhares que disse que tem gente vacinada e que a vacina é experimental você concorda com ele ?
Que a vacina é experimental não é uma questão de concordar, ou não. É um fato. Agora, eu tomei três doses.
“5.5 Reconhecimento do Comprador
O Comprador reconhece que a Vacina e os materiais relativos à Vacina, e seus componentes e materiais constitutivos, estão sendo desenvolvidos rapidamente devido às circunstâncias de emergência da pandemia de COVID-19 e continuarão sendo estudados após o fornecimento da Vacina para o Comprador de acordo com este Contrato. O Comprador ainda reconhece que a eficácia e os efeitos a longo prazo da Vacina ainda não são conhecidos e que pode haver efeitos adversos da Vacina que não são conhecidos atualmente. Ainda, conforme aplicável, o Comprador reconhece que o Produto não será serializado.” – (Contrato Nº 52/2021 / Processo nº 25000.171832/2020-92)
Fonte: https://sei.saude.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&codigo_verificador=0019603551&codigo_crc=1A550AF8&hash_download=063098faf3746f5d0bd6afdf6a3bc189b4c8fb435b4ffd1f5828b2901762234eaf40bae79257937362621087ef087a3564d0bdcb9236886f57180964db538f6e&visualizacao=1&id_orgao_acesso_externo=0
A Anvisa discorda do teu “fato”:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-09/anvisa-vacinas-em-uso-no-brasil-nao-sao-experimentais?amp
Ta çerto. Então eu vou desconsiderar agora o que diz o próprio fabricante.
Quando o cara é petista vc pode mostrar a verdade, desenhada e colorida, mas não adianta!
Uma vez jumento, asno para sempre!
O fabricante não diz o que você afirma.
É só ler aí direto no contrato divulgado no site do ministério da saúde.
Eu sei que vc consegue.
Gilberto, você tá interpretando cláusulas de contrato e interpretando a sua maneira. Isso é sua opinião, não é um fato.
Já tem mais de um ano que se aplicam essas vacinas (específicas para Covid), sem contar que não tem nenhuma tecnologia nova sendo utilizada. A mais nova (mRNA) tem mais de décadas de estudos e testes.
Amigo, está tudo escrito aí. Os testes seguem… tome consciente disso.
Os testes já acabaram, Gilberto. Isso é um contrato padrão.
As vacinas passaram por todas as etapas de testes, em vários órgãos sanitários diferentes no mundo todo. Quase 4 bilhões de pessoas vacinadas, mais de um ano de aplicação, mortes e internações caíram vertiginosamente a despeito do grande número de infectados.
Você pinçou cláusulas de um contrato – que por sinal foi assinado há quase um ano – e baseado somente nisso afirma que as vacinas são experimentais indo de encontro com o que diz órgãos técnicos.
Eu posso conceder que você tenha dúvidas e fique receoso, normal. Principalmente quando o presidente da República e sua corja de puxa-sacos fazem terrorismo diário contra as vacinas. Mas não chame isto de fato. Não é.