Audiência de Dino na CCJ durou metade da de Moro

Muito festejado pelos governistas pelo seu desempenho em audiência na CCJ da Câmara, na terça-feira, 28, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), encerrou a reunião com os deputados antes do que gostariam os opoicionistas.

O socialista foi sabatinado por pouco mais de 4h. E houve protestos quando o presidente da Comissão, deputado Rui Falcão (PT) encerrou a sessão.

Em 2019, um dos seus principais rivais de Dino na política atualmente, o senador Sergio Moro (União) era o ministro da Justiça e Segurança Pública.

Ele também participou de uma audiência do tipo da CCJ da Casa.

E por lá ficou por mais de 7h30.

Quase o dobro…

5 pensou em “Audiência de Dino na CCJ durou metade da de Moro

  1. se analisarmos as carreiras, Moro é muito mais competente do que esse lunático do Dino, acho q a carreira do atual ministro da justiça vai ser bem curta e logo logo cai no ostracismo..

  2. Flávio Dino mandou bem demais. Conforme ele mesmo diz, os questionamentos são simples e singelos, não demandam muito tempo para resposta, além do mais, esse tipo de gente não merece muita atenção. Fato!!!

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    Blindado por regras que não permitiam réplicas e desobrigavam ministro de responder, Dino usou sessão para tripudiar do Legislativo Federal.
    Em uma sessão tumultuada, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), falou a deputados na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara Federal. Protegido por regras que impossibilitavam réplicas pelos parlamentares, Flávio Dino ouvia as perguntas e respondia da forma que achasse melhor. Sabedor da impossibilidade de reação às suas respostas, o ministro fez a opção pela desinformação, deboche e galhofa contra os deputados.

    AS REGRAS

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    Logo no início da sessão, o petista Rui Falcão (PT) que presidia o evento, estabeleceu que as intervenções seriam feitas em bloco por vários deputados e não seguindo assunto definido. Além disso, os deputados não tinham direito à réplicas e nem comentários sobre as respostas do ministro.

    Em alguns momentos, aliados de Flávio Dino, como o deputado federal Orlando Silva (PCdoB), usava o tempo reservado para questionar Flávio Dino para atacar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Silva chegou ao ponto de discorrer sobre a acusação mentirosa de genocídio dos ianomamis por minutos.

    Com toda essa estrutura de blindagem e ajuda externa, Flávio Dino se deu ao luxo de, durante algumas passagens, escolher o que queria responder e responder como queria.

    Flávio Dino não respondeu de forma convincente sobre sua atuação nos casos envolvendo os ataques do 8 de janeiro, desconversou sobre a CPI destes ataques, desconversou sobre a visita sem proteção a uma área dominada pelo tráfico e debochou, reiteradamente, dos deputados.

    INCOERÊNCIAS

    Uma das primeiras perguntas feitas ao Em relação ao relatório da ABIN recebido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública amplamente divulgado pela imprensa, questionamento feito pela deputada Caroline de Toni (PL-SC), Flávio Dino preferiu agredir a deputada acusando-a de ser não saber ler as reportagens.

    Impossibilitada de defender-se dos deboches, os questionamentos de De Toni foram retomados por outros deputados que evidenciaram que as reportagens faziam sim menção ao Ministério da Justiça. Acuado pelo deputado Kim Kataguiri, Flávio Dino não respondeu.

    Em absolutamente nenhuma ocasião Flávio Dino respondeu de forma séria as perguntas que lhe eram feitas.

    Sobre a visita desprotegida ao Complexo da Maré, lugar em que pessoas são metralhadas por entrarem por engano, Flávio Dino acusou as pessoas que estranham a visita de terem “preconceito” com as comunidades.

    O fato é que a oposição, inexperiente, aceitou regras que possibilitaram a Flávio Dino respondê-la com deboches e mentiras. Impossibilitada de responder, coube ao próprio Dino dar a última palavra sobre o que achasse pertinente, ou não.

    E assim fez a alegria dos seus apoiadores nas redes sociais que criaram a fantasia de ter “saído-se bem e engolido a oposição no debate”. Um debate que não aconteceu.

  4. Dino altamente preparado e sarcástico. Parecia um professor dando aula a crianças. Kkk orgulho do nordestino!

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