Os advogados da empresa Linuxell Informática, apontada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público como parte do esquema de agiotagem desmontado pelas operações “Maharaja” e “Morta Viva”, tentam reverter decisão judicial que culminou com o bloqueio de R$ 1,1 milhão de suas contas (reveja).
No pedido de restituição de bens e desbloqueio de contas bancárias, a empresa alega que foi arrolada entre os investigados porque um ex-sócio, Francisco de Jesus Silva Soares, teria envolvimento com a agiotagem.
Ele saiu do quadro societário em 1998, mas de acordo com a defesa da Linuxell, teve o nome retirado apenas dos registro na Junta Comercial, permanecendo nos arquivos da Receita Federal “por descuido do contador da empresa”.
“[A aparição do nome de Francisco de Jesus entre os sócios] foi surpresa para atuais sócios da referida empresa, que somente nesta data (05.05.2015) ficaram sabendo deste fato”, diz o texto da petição.
Em contato com o blog, o advogado Elson Fagundes acrescentou que a Linuxell Informática não se trata de em presa “laranja”, que possui mais de 100 funcionários em seus quadros e que os recursos bloqueados são oriundos de contratos com o Estado e a Prefeitura de São Luís.
“Este bloqueio causou grandes dificuldades e prejuízos, vez que impossibilitou a empresa de honrar seus compromissos junto a fornecedores. E causará ainda mais haja vista que não poderá pagar os salários de seus 102 empregados”, relatou ele na peça.
O pedido será julgado pelo desembargador Raimundo Melo, que decidiu na semana passada pelo bloqueio.
Isso é uma mafia junto com a Fazenda do Estado podem investigar