Simone Limeira x Uirauchene Soares: interpretações possíveis

propinaHá pelo menos duas interpretações possíveis de um dos diálogos da assessora especial do Governo do Estado Simone Limeira (PCdoB) com o líder indígena Uirauchene Soares.

O trecho disponibilizado acima foi encaminhado ao blog pelo índio.

A leitura óbvia leva à crença de que a assessora do governador Flávio Dino (PCdoB) estaria justificando um pedido de propina pelo fato de receber não mais que R$ 6 mil por mês como servidora estadual.

Ocorre que, pelo menos aparentemente, há algum trecho do diálogo que fora suprimido da tela capturada – pelo menos foi o que sustentou um advogado de Limeira em contato com o blog, na noite de ontem (20).

De fato, há dois interstícios entre as intervenções da comunista: um de mais de cinco horas, outro de dez minutos. E, então, não se pode dizer o que Uirauchene poderia ter respondido nesse intervalo.

simoneÉ o que dá vazão à segunda interpretação: Simone Limeira estaria pedindo não “ajuda” financeira, mas compreensão dos indígenas, tentando justificar que nem tudo é movido a dinheiro.

Para defender sua tese, ela mostra seu próprio exemplo: dona de patrimônio quase milionário – declarou R$ 895 mil em bens na eleição do ano passado (R$ 500 mil só em cabeças de gado) – aceita receber não mais de R$ 6 mil em porque acredita no Governo.

São interpretações possíveis, diante de um caso que ainda precisa de explicações mais claras…

7 pensou em “Simone Limeira x Uirauchene Soares: interpretações possíveis

  1. “SIMONE LIMEIRA” Secretaria Especial do GOV. FLAVIO DINO.
    Está desviando muitos dinheiros do Maranhão (Policia Federal) Podia ficar de olho nela, já desviou muitos dinheiros e prejudicando a população de Grajaú.

  2. Nossa, uma comunista com um patrimônio quase milionário???? Esses comunas entendem bem de capitalismo. Mas daquele capitalismo de Estado ou de compadrio, não o verdadeiro, aquele que realmente faz uma nação evoluir. O capitalismo que comunas entendem é aquele onde o Estado ajuda com dinheiro público alguns empresários “amigos”, geralmente quem lhes financiou campanhas políticas, em troca de algumas “ajudas”, se é que me entendem.

    • Perfeito, Cláudio. Depois, quando os escândalos são descobertos, os comunas gritam que isso nada mais é do que a manifestação do “capitalismo selvagem”, do mercado etc etc e pedem mais Estado para regular tudo, gerando mais burocracia e incrustando mais as máfias, vide Petrolão, onde a tese é de um cartel de empreiteiras e empresários corruptos…

  3. O coreto é cancelar qualquer contrato de serviços de transporte com esse índio e colocar um ponto final nessa conversa fiada.

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