CCJ aprova projeto de Adriano sobre adiamento de dívidas

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) concedeu nesta quarta-feira (06) parecer favorável ao Projeto de Lei que dispõe sobre a suspensão do pagamento das parcelas das dívidas de trabalhadores. O projeto é de autoria dos deputados estaduais Adriano Sarney (PV) e Helena Dualibe (SD) e, recebeu emenda do deputado César Pires (PV) para aprimorar o PL, ampliando o benefício para empregados de empresas privadas. Com a aprovação na CCJ, o texto segue para apreciação em plenário.

O projeto trata em caráter excepcional suspendendo as cobranças de empréstimos, financiamentos, cartões de créditos e operações de arrendamento mercantil, consignados em folha de pagamento de funcionários de empresas privadas e servidores e empregados públicos estaduais e municipais, ativos e inativos, junto às instituições financeiras, enquanto durar o estado de calamidade causada pelo Covid-19.

“Diante da grave crise que estamos vivendo, causada pela pandemia do Coronavírus, essa minha proposição visa reduzir os gastos e danos que nossa população está enfrentando. Estou confiante na sua aprovação”, frisou Adriano.

Com a aprovação do PL, os trabalhadores poderão utilizar os recursos que anteriormente seriam destinados para os pagamentos desses descontos, com aquisição de itens necessários para prevenção e enfrentamento da Covid-19, assim como, ajudam a reerguer os setores do comércio e serviços. O projeto segue para votação em sessão virtual na próxima semana.

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  1. Parabéns Adriano por se manter firme nesta luta a favor dos funcionários públicos e de empresas privadas. Assim teremos “fôlego” para enfrentar essa crise e para custear as nossas despesas com alimentação, medicamentos e energia que aumentaram neste período.

  2. Gostei de ver! São de políticos assim que precisamos. A sua luta será fundamental para que famílias endividadas possam sobreviver a este momento excepcional pelo qual passamos.

  3. Esperamos que os Deputados aprovem o projeto do deputado Adriano. Não interessa se ele é oposição. Os efeitos negativos do vírus atingem quem apoia e quem se opõe ao governo. Devemos estar unidos em prol daqueles que mais sofrem com a retração econômica em função dessa pandemia.

  4. Quero tá vivo para acreditar que uma ação dessa que vai de encontro aos interesses dos BANQUEIROS seja aprovada e colocada em prática. vamos aguardar!!!!!!!

  5. Parabéns ao deputado Adriano. Agora só depende da sensibilidade da maioria que não vão querer ficar com a imagem negativa frente aos servidores e à sociedade.
    É uma pena não ter havido nenhum apoio e pressão dos sindicatos classistas.

  6. Que bom deputado pela sua iniciativa e dos demais colegas que também comungam da sua idéia. Parabéns. O povo precisa de políticos como vc.

  7. Suspender, não é cancelar. Ai quando passar a crise, o povo já endividado, vai tá mais ferrado, por que terão que pagar o debito suapenso e o vigente.
    As pessoas precisam aprender a ter planejamento financeiro. Não é fácil, principalmente onde as pessoas ganham mal e trabalham pra sobreviver.
    Isso vai ser uma bola de neve.

    • João, entre suspender o empréstimo e pagar as contas que aumentaram consideravelmente pelo aumento de energia, alimentação e medicamentos. Agora a prioridade é sobreviver a esse momento.

  8. Bom dia Ótima iniciativa. Bancos têm circulante acumulado o suficiente para suportar ate por mais que 90 dias. Gostaria que o blog do jornalista divulgasse a lista dos Deputados que votarem contra Esse projeto que não tem sigla. Isso é para todos inclusive aqueles que dependem dos dos funcionários públicos.

  9. Pingback: César Pires quer suspensão de dívidas bancárias de trabalhadores da iniciativa privada - Gilberto Léda

  10. A consequência disso é a seguinte: Se isso for levado adiante, o que fatalmente não ocorrerá, o sistema financeiro perderá liquidez nos meios de pagamento sem as receitas dos consignados, reduzindo recursos para o agente intermediador(bancos) emprestar para outras pessoas e empresas em dificuldades, principalmente os pequenos empreendedores e os próprios servidores. Tomemos por exemplo, o Sicredi Coomamp, que faz empréstimos consignados para os servidores públicos. Os recursos que permitem a realização de novos empréstimos consignados são os depósitos a prazo de seus correntistas e a própria receita de recebimentos dos empréstimos efetuados. Com a pretensa suspensão dos consignados, essa Cooperativa de crédito dos servidores terá problemas de liquidez de seus meios de pagamento e terá também dificuldades de realizar novos empréstimos consignados para aqueles que precisarem se valer desse tipo de operação nessa pandemia. Às vezes o político pensa que está fazendo uma grande vantagem quando na verdade está a criar um grande problema. Está faltando só um pouquinho de noções de economia para nossos briosos deputados!

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