Ações do governo não surtem efeito e PIB recua 5% no Maranhão

pibUm relatório divulgado pela revista Valor Econômico aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão caiu pela primeira vez nos últimos anos.

Segundo o levantamento, o recuo da economia maranhense em 2015 foi de 5%, três pontos percentuais a mais do que o previsto pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), órgão do Governo do Maranhão, em estudo divulgado no ano passado – o Boletim de Conjuntura do terceiro trimestre de 2015 (veja aqui).

A queda do PIB interrompe uma série histórica de crescimento, quando o Maranhão tornou-se a 16ª economia do Brasil. O último dado oficial foi divulgado pelo IBGE em 2014, e diz respeito ao ano de 2012: naquele ano, o PIB havia saltado de R$ 52,1 bilhões em 2011, para 58,8 bilhões.

dinoEstagnação

A paralisação de obras que deveriam estar sendo tocadas com recursos do BNDES e o fechamento de empresas em todo o estado – com consequente redução de postos de trabalho – são os principais fatores do arrefecimento da economia local.

No comércio varejistas, aponta o Valor Econômico, a retração foi de mais de 11%.

Em relatório divulgado no fim do ano passado, o Imesc ainda tentou defender a política de inchaço da folha de pessoal no governo Flávio Dino (PCdoB), afirmando que essa seria uma medida para aquecer a economia e tentar quebrar o ciclo de queda.

Pelo visto, não deu certo.

A esperança dos comunistas, agora, é conseguir injetar recursos na economia com a retomada de obras financiadas pelo empréstimo do BNDES, após uma alegada regularização da prestação de contas do programa.

11 pensou em “Ações do governo não surtem efeito e PIB recua 5% no Maranhão

  1. “Paraíba e Maranhão, no entanto, caíram 5% cada em 2015, os piores resultados da região e em linha, segundo Gutierre, com o forte recuo no comércio varejista ampliado desses Estados no ano, com baixas de 14,3% e 11,3%, respectivamente.”

    Comércio varejista no Maranhão, baixas de 11,3%. Só corrigindo a informação postada incorretamente.

  2. A ocupação de cargos públicos e em especial de Secretarias de Estado, não pode e nem deve ser, uma ação entre amigos. Precisamos ter um diagnóstico de oportunidades no Maranhão, de forma que possamos atrair investimentos seguros e de preferência demandantes de mão de obra. Chega de achismos. de discursos, onde a retórica se destaca. Em economia não tem pajelança. Os problemas estruturais e conjunturais precisam ser pensados e tratados, de forma objetiva, sem partidarismo.

  3. Pingback: Deputado culpa governo Flávio Dino pela queda no PIB | Gilberto Léda

  4. Claro, essa realidade é nacional, moço, não é culpa do governo Flávio Dino como você quer insinuar.

  5. Todas as obras do estado estão paradas….este Flávio vai usar um dinheiro que roseana conseguiu de empréstimo, porque ele mesmo não fez nada essa é a verdade…burro

  6. A Valor Econômico não faz estimativa do PIB, qual o nome do orgão que o fez? Você sabe a metodologia? é importante. Pois por mais que um orgão público possa ser tendencioso, você tem que criticar o erro da outra instituição tambem, a metodologia pode estar errada. A exemplo: o FMI e o Banco Central só foram acertar as ‘previsões’ quanto ao PIB do Brasil no ano 2015 , em janeiro deste ano, antes do dado oficial, mas quase na data de divulgação.
    Li o Boletim do IMESC, mas ele está defasado em questão de data, as informaçoes e a economia continua mutável, expectativas e muitas outras variáveis mudam rapidamente e podem fazer toda a diferença no calculo no PIB. O Sr. n é economista nem estatístico, mas acho que para ser um bom jornalista nessa área, tens que estar dominando o assunto, que não é senso comum. eu não lí o relatório nem a noticia da Valor, mas sei que nao faz esse tipo de trabalho. Já o IMESC usa de fato estudo e dados condizentes, peça uma nota metodológica para eles e os critique a partir da mesma, ai seus argumentos serão válidos.

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