O governador Flávio Dino (PCdoB) manifestou-se ontem, pela primeira vez publicamente, a respeito da notícia de que, sob o governo Michel Temer (PMDB), a gestão do Porto do Itaqui, em São Luís, pode voltar a ser responsabilidade do Governo Federal.
Atualmente, a administração está a cargo da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), em virtude de um convênio de delegação assinado em 1° de fevereiro de 2001, entre o Ministério dos Transportes e o Governo do Estado do Maranhão, transferindo à empresa estadual a gestão que antes estava a cargo da Companhia Docas do Maranhão (Codomar).
Durante participação na cerimônia de inauguração de um complexo de oficinas de locomotivas e vagões da Vale, Dino reagiu aos informes sobre a possível federalização.
Ele destacou investimentos do governo na área e a saúde financeira do porto, e ponderou que “não há nenhuma razão” para que o convênio seja desfeito.
“Hoje temos R$ 300 milhões em caixa, temos um programa de investimento que chega a R$ 1 bilhão, de modo que esse é um patrimônio do Maranhão, um patrimônio do nosso estado, e não há nenhuma razão para um pacto jurídico vigente ser rasgado por interesses oportunistas”, declarou.
O comunista disse, ainda, ter convicção de que o atual acordo seguirá vigorando até a data estipulada.
“Eu tenho convicção de que essa trajetória vitoriosa do Porto do Itaqui irá continuar sob gestão estadual, como é desde 2001. Há 15 anos o Maranhão gerencia o Porto […]. Pelo menos até 2026 tenho certeza de que o Porto do Itaqui continuará a pertencer à gestão do povo do Maranhão”.
Dívidas
A informação de que o Porto do Itaqui pode ser federalizado já vinha sendo aventada nos bastidores desde o ápice do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
No entanto, o assunto ganhou corpo no início desta semana, depois de o suplente de senador Edison Lobão Filho (PMDB) revelar ao jornalista Diego Emir que trabalha pessoalmente pelo fim do convênio de delegação (reveja).
Segundo o peemedebista, o Governo do Estado deve mais de R$ 18 milhões em impostos à União, o que seria motivo o suficiente para a reivindicação da administração do Porto.
Lobinho, vai cuidar da TV difusora. Larga porto de mão. Ou de pradarias, uma especialidade do lobo mão grande.
Mas a TV difusora agora não está arrendada pra Weverton Rocha?
Caro Gilberto,
Diga uma realização da atual gestão do Porto Itaqui ?? Algo que tenha sido planejado e executado. Esta colhendo frutos da gestão anterior. Se vangloria de ter movimentado 21 milhões em 2015(3 milhões só do Tegram), mas em 2014 , na gestão anterior, movimentou-se mais de 18 milhões, isso sem o berço 103(estava em obra) e sem o Tegram (em implantação). Comer o filé é fácil, quer ver saber roer o osso !!
Não consigo dizer. Segundo me contam, colhem os frutos de ações da gestão passada
O LOBINHO TA QUERENDO FEDERALIZAR O PORTO PARA RECONDUZIR SUA PARENTE JAQUELINE LOBAO PARA DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA, ONDE FEZ LOUCURAS COM VÁRIAS EMPRESAS. PODEM INVESTIGAR, É CASO DE POLICIA. É SO POR ISSO QUE JOVEM senador TA DESESPERADO EM BRASÍLIA.
não foi Edinho lobão que colocou uma empresa sua em nome de uma empregada domestica para não pagar impostos? como ele que dar lição de moral para o governo do estado sobre essa dívida de 18 milhões? e se estar devendo mesmo esses 18 milhões por que o governo do estado não paga? já que tem 300 milhões em caixa? e simples resolver essa questão e tirar todos os motivos de Edinho pedir a retomada do controle do posto, mesmo todos sabemos que os motivos para Edinho pedir a devolução do porto não ser esses.
Gilberto, como o nosso Governador tem sempre dito que estamos diante de um “GOLPE”, mais um, agora no Porto, não seria novidade, concorda?
A eleitor maranhense precisa é terminar a faxina e tirar gente que luta contra a população. Isso ñ é oposição política,lamentável o nível dos políticos desse país,em especial do Maranhão.Deprimente, vingancinha???Olha do que o Estado escapou…
Pingback: Flávio Dino não quer federalização do Itaqui, mas toma Parque Idependência dos criadores | Gilberto Léda