Roberto Costa fala sobre retirada de assinatura da PEC do Orçamento Impositivo

costaO deputado estadual Roberto Costa (PMDB) faltou ontem (19) ao blog sobre a retirada da sua assinatura da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de autoria do deputado César Pires (DEM) que trata do Orçamento Impositivo (releia).

Segundo o peemedebista, ele decidiu recuar não por pressão do Governo do Estado, mas por que havia assinado o documento sem antes conversar com a bancada do partido.

“Nós decidimos que todas esses posicionamentos têm que ser conversados entre os deputados da bancada, para termos uma posição uniforme. E eu acabei assinando sem antes conversar com os deputados Max Barros e Nina Melo”, declarou, sem citar Andrea Murad.

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“Me espanta”, diz Lobão Filho sobre recuo de Roberto Costa em PEC

Ele disse que após a retirada da subscrição, já procurou os colegas de partido. “Já conversei com os dois e o entendimento é para que apoiemos a proposta, então, na semana que vem, vamos reapresentar nossa assinatura”, disse, esquecendo-se que a PEC já foi arquivada.

O novo texto obrigaria o Estado a garantir o pagamento das emendas na forma como indicadas e daria aos deputados a liberdade de indicá-las em qualquer área.

Retiraram as assinaturas, além de Roberto Costa (PMDB), os deputados Graça Paz (PSL), Léo Cunha (PSC), Stênio Rezende (PRTB), Wellington do Curso (PPS), Vinícius Louro (PR), Levi Pontes (SDD) e Sérgio Frota (PSDB).

“Me espanta”, diz Lobão Filho sobre recuo de Roberto Costa em PEC

lobaoO suplente de senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA) se disse “espantado”, ontem (19), em postagem na sua página pessoal no Facebook, com a atitude do deputado Roberto Costa (PMDB) de haver retirado sua assinatura da PEC do Orçamento Impositivo (reveja).

Na rede social, o peemedebista destacou os avanços da medida – caso fosse aprovada nos moldes da que passou no Congresso -, lembrou que em Brasília O orçamento Impositivo foi uma iniciativa do PMDB e afirmou acreditar que o líder do PMDB na Assembleia Legislativa tem “motivos muito fortes” para ter feito o que fez.

“Me espanta mais ainda o fato do Deputado Roberto Costa retirar sua assinatura da referida PEC, pois ele é líder da bancada do PMDB e este pensamento não representa, nem de longe o posicionamento do partido. Acredito que ele deve ter motivos muito fortes para ter retirado sua assinatura do apoiamento desta emenda. Além disso tudo é importante salientar que esta importante conquista do Congresso Nacional nasceu de uma iniciativa do próprio PMDB nacional”, escreveu.

Ai, ai, ai, Roberto Costa.

Pressionados, deputados retiram assinaturas da PEC do Orçamento Impositivo

arregoesOito deputados estaduais não resistiram à forte pressão do Governo do Estado e retiraram, hoje (19), como já era previsto, suas assinaturas da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de autoria do deputado César Pires (DEM) que trata do Orçamento Impositivo.

O novo texto obrigaria o Estado a garantir o pagamento das emendas na forma como indicadas e daria aos deputados a liberdade de indicá-las em qualquer área.

Retiraram as assinaturas os deputados Roberto Costa (PMDB), Graça Paz (PSL), Léo Cunha (PSC), Stênio Rezende (PRTB), Wellington do Curso (PPS), Vinícius Louro (PR), Levi Pontes (SDD) e Sérgio Frota (PSDB).

Com a retirada das assinaturas, o projeto é automaticamente arquivado.

Procurado pelo blog, o deputado César Pires preferiu não se pronunciar.

O líder do governo na Assembleia, deputado Rogério Cafeteira (PSC), garante que não houve pressão. “Não houve qualquer interferência do governo nesse caso”, declarou.

Em inflamado discurso na tribuna, a deputada Andréa Murad (PMDB) condenou a retirada das assinaturas e disse que o governo submete “os deputados a humilhação pública”.

Ela fez, ainda, duras críticas ao líder do PMDB na Casa, deputado Roberto Costa.

“O deputado Roberto Costa, líder do PMDB nesta Casa, assinou e retirou sua assinatura da PEC do deputado César Pires. Ainda não conversei com o deputado Roberto Costa, mas quero inicialmente dizer que esse não é o pensamento da bancada. A bancada do PMDB é a favor da emenda impositiva. Não há justificativa para que nós aceitemos. Jamais me submeteria a esse tipo de coisa, jamais me curvaria dessa forma”, declarou.

Como o colega não estava na sessão no momento do discurso, Murad acrescentou que aguardará dele, na próxima segunda-feira (23), uma explicação para o recuo do peemedebista. Ela defendeu a saída de Costa da liderança do partido.

“Quero entender os motivos. E gosto de falar as coisas na cara. Não sou de mandar recado. O que penso digo na cara, por isso vou aguardar na segunda-feira, explicar não só para mim, mas para a nossa bancada por que ele fez esse tipo de coisa. Se o deputado Roberto Costa é contra a emenda impositiva, isso é uma traição à bancada do PMDB aqui na Assembleia. E aí eu acho que o PMDB tem que rever sua liderança”,

Forro cai e gato é encontrado em UCI do Hospital do Câncer em São Luís

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A deputada estadual Andrea Murad (PMDB) fez hoje uma denuncia chocante na Assembleia Legislativa.

Da tribuna da Casa a peemedebista apresentou fotos do que, segundo ela, é o forro caído da Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) – antes chamada de Unidade Semi-Intensivo.

Além disso, há imagem de um gato flagrado deitado sobre um monitor cardíaco da mesma unidade.

“É chocante!”, comentou a deputada.

O blog apurou que o gato estava no telhado e caiu sobre o forro, levando-o abaixo.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) foi acionada para encaminhar esclarecimentos sobre o caso.

“Flávio Dino quer Assembleia de cócoras”, diz Andrea Murad

andreaA falta de coerência nos discursos e na prática dos que estão no governo hoje, foi duramente criticada por parlamentares na sessão desta terça-feira (17) na Assembleia Legislativa. A deputada Andrea Murad (PMDB) aproveitou o enredo das críticas e lembrou das Emendas Impositivas, projeto que tramita na casa e que ano passado foi motivo de briga da oposição que agora é governo. A deputada avaliou que os deputados de base tentam protelar ao máximo a discussão para evitar a aprovação do projeto que já é realidade para deputados federais. Ela expressou preocupação com a postura dos governistas e alertou para que a casa não se curve aos interesses do Poder Executivo.

“Na legislatura anterior, deputados foram inclusive brigar na justiça pela Emenda Impositiva e hoje, simplesmente, porque o governo que pertencem não quer, não querem aprovar. Então, é realmente de se estranhar. Eu acho que os deputados precisam se valorizar, até para o governo respeitá-los.”

Andrea Murad relatou que apesar de não concordar, não julga o fato de inúmeros deputados resolverem apoiar o atual governo, apesar do seu grupo político ter eleito a grande maioria no parlamento estadual. Ela lamenta que o papel da oposição seja muito difícil por não receber o mesmo tratamento dado aos deputados governistas e que justamente por isso o governo conseguiu ampla maioria na assembleia diante dessas condições. Justamente por essa razão, deputado nenhum deveria se privar da sua liberdade de atuação para ficar sob as rédeas do governo.

“Eu jamais me curvaria em uma situação como essa. A minha personalidade jamais me permite que aja contra aquilo que acredito. Eu jamais compactuaria ou permitiria que o governo interferisse de tal forma em relação à Emenda Impositiva. Eu acho isso inadmissível e quando Flávio Dino diz que esse é um assunto da Assembleia, ele está querendo dizer aos deputados que não concorda, porque se concordasse ele já teria autorizado seus deputados aprovarem a Emenda Impositiva. Mas não o faz porque Flávio Dino quer a Assembleia de cócoras, ele quer a Assembleia completamente submissa a ele. Mas os deputados desta Casa não precisam se submeter a esse tipo de coisa”, criticou Andrea Murad.

Deputados vão ao MP contra irregularidades em licitações do Estado

deputadosO deputado estadual Adriano Sarney (PV) anunciou hoje (17) que protocolará uma representação no Ministério Público cobrando providências contra ilegalidade cometida pelo Governo do Estado na Comissão Central de Licitações (CCL).

Segundo denunciou o parlamentar na segunda-feira (16), o órgão fere a Lei de Licitações por não ter em seus quadros dois membros efetivos do Estado, como exigido – há apenas um, o professor Maycon Murilo Pinheiro, cedido pela Universidade Estadual do Maranhão (Uema).

“Pelo que investiguei, apenas um é funcionário público estadual. Isso torna irregular a comissão e todas as licitações realizadas”, declarou Sarney.

Do mesmo PV, o deputado Edilázio Júnior endossou a denúncia do colega de bancada.

“As licitações do governo Dino estão todas viciadas e podem ser anuladas”, disse.

O deputado Eduardo Braide (PMN) chegou a tentar explicar o caso. Informou que além do professor da Uema, há um servidor do Ministério Público do Trabalho, Luís Carlos Oliveira Silva.

Ocorre que o MPT é da esfera federal e a lei é clara ao exigir servidor estadual para a CCL do Estado.

“Tanto a Lei Federal quanto a estadual são claras: tem que ser servidor “efetivo da casa que promove a licitação. Não pode ser ninguém cedido, completou Edilázio.

Irregularidade na CCL pode anular licitações do Governo do Estado 

adrianoO deputado Adriano Sarney (PV) solicitou, ontem, em discurso na Assembleia Legislativa, imediata investigação do Governo a denúncia recebida por ele de que a Comissão Central de Licitações (CCL) do Estado tem desrespeitado preceito legal que pode culminar com a anulação de todos atos oriundos da pasta.

De acordo com a denúncia, a atual composição da CCL fere o artigo 51º da Lei Federal 8.666 e o artigo 5º da Lei 9579/2012, que destacam que o colegiado deve ser composto por, pelo menos, dois membros servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da Administração responsáveis pela licitação, escolhidos entre integrantes da Administração Direta e Indireta do Estado, ativos ou inativos.

Segundo a denúncia do parlamentar, há apenas um integrante da CCL que atende a esse pré-requisito.

Caso seja comprovada essa irregularidade, todos os atos, decretos, nomeações e licitações realizadas pela Comissão Permanente neste ano poderão ser consideradas anuladas.

“Esta é uma denúncia grave e estamos solicitando por meio de requerimento informações para apurá-la!”, declarou.

Adriano também solicitou das autoridades a divulgação dos dados do Portal da Transparência, que segundo o parlamentar estão incompletos.

“Aprovamos a criação da Secretaria de Transparência por unanimidade nesta Casa, por medida provisória e a toque de caixa! Infelizmente não vemos a mesma agilidade por parte do Governo que em três meses ainda não disponibiliza as informações de forma detalhada!”, finalizou o parlamentar.

TJ critica “severos cortes” feitos pela AL no Orçamento 2015

cleoniceO Tribunal de Justiça criticou hoje (16), em ofício encaminhado à Assembleia Legislativa os “severos cortes” realizados pelo Legislativo no Orçamento de 2015 do Judiciário.

A reclamação faz parte de ofício encaminhado pela presidente do TJ, desembargadora Cleonice Freire, para justificar à Casa a inviabilidade de nomear, neste momento, os candidatos aprovados no concurso público realizado pelo Poder Judiciário, em 2011, diante da impossibilidade de assumir o aumento de dispêndios financeiros na rubrica de pessoal.

Na semana passada, o deputado Wellington do Curso (PPS) apresentou indicação cobrando a convocação dos candidatos aprovados no concurso público do Poder Judiciário do Maranhão realizado em 2011.

Segundo a desembargadora, a proposta orçamentária do Poder Judiciário para o exercício de 2015 previa créditos suficientes para, dentre outras despesas, “nomeação de candidatos aprovados nos concursos públicos” para os quadros do TJ.

No entanto, explicou, a Assembleia efetuou “severos cortes orçamentários” antes de encaminhar a proposta para votação em plenário.

 “Nossa gestão está na expectativa de, em breves dias, solicitar ao Poder Executivo a concessão de crédito suplementar que compense o corte efetuado na proposta orçamentária, de modo a poder nomear, com a garantia de recursos suficientes, para responder pelas despesas adicionais decorrentes, os candidatos aprovados para prover as bagas existentes – o que é do maior interesse do próprio Tribunal, que vem executando suas ações com claro déficit de pessoal”, disse a presidente do TJMA.

Reforma política em debate

othelinoO presidente em exercício da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), abriu, na manhã desta sexta-feira (13), no auditório Fernando Falcão da Casa, os trabalhos da audiência pública, realizada em parceria com a Câmara Federal e Câmara Municipal de São Luís, para debater a Reforma Política no Brasil.

Na oportunidade, o presidente Othelino Neto destacou a importância do debate sobre a Reforma Política, que está na pauta nacional, como a forma mais eficiente de “consertar” o nosso modelo político-eleitoral e, ao mesmo tempo, evitar que se sucedam escândalos, como os que estão acontecendo no Brasil.

Para Othelino, a reforma deve contemplar a classe politica e, especialmente, a sociedade brasileira, pois a proposta é modificar importantes pontos da Legislação Eleitoral, tais como o financiamento das campanhas, a questão da reeleição e o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais.

Já a deputada Francisca Primo (PT) disse que o evento foi importante porque discutiu as diretrizes para enriquecer a reforma política.

Comissão

comissãoO relator da Comissão Especial da Reforma Política, deputado Marcelo Castro, informou que, neste colegiado, estão sendo apreciadas 107 Propostas de Emenda Constitucional (PECs). “Seguramente, o Brasil possui um dos piores sistemas eleitorais do mundo. E estas distorções não podem continuar”, afirmou.

A audiência pública, realizada no auditório Fernando Falcão, foi iniciada com debate sobre propostas analisadas pela Comissão da Reforma Política, sobretudo as PECs 344/13, 352/13 e outras, tendo por base palestras proferidas pelos deputados Marcelo Castro (PMDB-PI) e Esperidião Amin (PP-SC).

Em sua palestra, Marcelo Castro, relator da comissão, adiantou que vai propor na Câmara Federal, entre outros pontos, o fim da reeleição; mandato de cinco anos, inclusive para senadores; e redução do prazo entre a filiação partidária e a candidatura, de um ano para seis meses.

O deputado Espiridião Amin foi o relator da PEC 352 na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados. Elaborada pelo Grupo de Trabalho (GT) de Reforma Política, coordenado pelo ex-deputado Cândido Vaccarezza no ano passado, a proposta prevê, por exemplo, o voto facultativo, o fim da reeleição para presidente, governador e prefeitos e a coincidência das datas das eleições a cada quatro anos.

A PEC estabelece ainda um sistema misto – público e privado – para o financiamento das campanhas.

Deputado pede que CDH convoque advogado acusado de agressão

cesar_piresO deputado estadual César Pires (DEM) protocolou ontem (13) requerimento que, se aprovado, levará à convocação do advogado Rafael Silva Júnior pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa.

Membro da CDH da Seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA), ele foi acusado, no ano passado, de agredir a mulher. Em fevereiro deste ano, como mostrou o blog também na quinta-feira (reveja), a denúncia foi recebida pela Justiça.

Rafael, então, pediu afastamento da CDH da OAB-MA.

“Precisamos saber exatamente o que aconteceu, porque seria um contrassenso se fosse confirmado que um membro de uma comissão de Direitos Humanos tenha agredido uma mulher”, declarou Pires ao blog.

Rafael Silva ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto. Ontem, por meio de comentário no blog, uma mulher que se identificou como Camila Gaspar e se disse ex-esposa do advogado, defendeu o acusado.

“Quem conhece Rafael Silva como eu muito bem conheço – já que fomos casados e sou eu a mãe de seus filhos – sabe que ele é incapaz de agredir qualquer pessoa ou coisa, muito menos uma mulher. Quem o conhece sabe que sua luta sempre foi de proteção e apoio às minorias, de defesa das questões de gêneros, dos desvalidos e carentes de um mínimo social. Eu deixo aqui meu testemunho, enquanto mãe, mulher e Promotora de Justiça, que Rafael Silva tem a mão que afaga, jamais a mão que agride. E não tenho dúvidas de que, ao final do processo que ora se inicia, os fatos serão esclarecidos, a verdade emergirá e nossos filhos continuarão nutrindo pelo pai o orgulho que sempre sentiram”, escreveu.