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Castelo: o povo defende?
O ex-prefeito João Castelo (PSDB) prometeu uma entrevista coletiva “ispicialmente”, é verdade (reveja), mas preferiu conceder uma exclusiva ao Jornal Pequeno, publicada na edição deste domingo (3).
Tentou – mas não conseguiu – explicar as denúncias feitas contra ele nos últimos trinta dias e disse que foi covardia do seu sucessor, Edivaldo Holanda Junior (PTC), acusá-lo sem que ele pelo menos estivesse na capital.
“Isso foi tudo uma extrema covardia, pois fui atacado pelas costas quando não estava aqui para me defender”, afirmou Castelo, que acha normal ter deixado para o petecista o pagamento do salário dos servidores referente ao mês de dezembro.
“Das 52 folhas do meu período, 51 foram pagas em dia”, disse. Ele acrescentou ter enfrentado problemas financeiros mas não acha que o atraso de dezembro tenha sido sacrifício para o funcionalismo.
“No último ano de mandato enfrentei problemas sérios de queda na receita da prefeitura, mas nem por isso sacrifiquei o funcionalismo. Entre o final de novembro e o dia 20 de dezembro de 2012, mesmo diante de tantas dificuldades de caixa, paguei duas folhas que juntas somavam mais de R$ 120 milhões. Por lei, a prefeitura poderia pagar o mês de dezembro até o quinto dia útil de janeiro. E, apesar de todo o esforço da nossa equipe de governo, não havia recursos suficientes em caixa”, completou.
O tucano garante que não havia recurso o suficiente para pagar a folha completa de dezembro – em torno de R$ 64 milhões, segundo ele -, por isso a decisão de quitar débitos com empreiteiros.
“Tenho a consciência tranquila de ter feito o que pude pelo funcionalismo. Acontece que a prefeitura tinha compromissos também com empresas prestadoras de serviços que faziam a máquina municipal andar, que tocavam obras. Os recursos disponíveis eram insuficientes para pagar a folha de R$ 64 milhões em dezembro. Havia uma estimativa inicial de receita para dezembro, mas infelizmente ela foi muito aquém do esperado. Somente agora em janeiro de 2013 se confirmou uma receita de R$ 42 milhões de ISS”, comentou.
Sobre os débitos de quase R$ 1 bilhão deixados, ele afirmou que “é uma inverdade”. “Isso é uma inverdade. O atual prefeito ainda está movido pela euforia natural do início de mandato e acha que pode dizer o que quer. O que ele não pode é esconder a verdade”, finalizou, arrematando: “Minha defesa maior quem faz é o povo de São Luís”.
A entrevista completa você acessa aqui.
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