Jornalista diz que foi desrespeitado no UDI Hospital

Do blog do Jorge Aragão

O meu desabafo pelo desrespeito do UDI Hospital

UDI1Peço licença aos leitores para relatar um episódio acontecido com o titular do Blog na última terça-feira (17), farei o relato para chamar atenção das autoridades competentes, como uma maneira de desabafar e por ter convicção que o meu caso, infelizmente, não foi um caso isolado.

Cheguei por volta das 16h50 na UDI Hospital e como estava com febre alta, fui imediatamente atendido por um médico, que confesso não peguei o nome. Atendimento feito e encaminhado para a realização de exames.

Após os exames, para minha tristeza, foi mais uma vez detectado início de pneumonia, algo que já me fez ficar internado em 2011, no Hospital São Domingos. Apesar de achar que meu quadro não é tão preocupante como da última vez não questionei, afinal não estudei para ser médico.

No entanto, minha esposa pediu para me encaminharem a um pneumologista, afinal se ele estava pedindo minha internação, supus que era algo grave. Só que ele afirmou que não havia a necessidade. Ora se não havia a necessidade de ser encaminhado a um pneumologista, qual o motivo da internação?

Passamos adiante, pois o pior ainda estava por vir.

Começaram outros exames e medicamento. Cheguei a fazer um exame que confesso desconhecia sua existência, a retirada de sangue pela artéria e aviso dói bastante. A enfermeira fez o procedimento por volta das 19h30, mais ou menos a última vez que falei com o primeiro médico que me atendeu, pois o mesmo largou o plantão às 20h.

Depois disso, conclui a medicação de um antibiótico às 21h. Desde então tentei por três vezes conversar com o médico que estava no plantão, Juscelino Virgulino, gravei o nome, pois jamais quero conversar com esse senhor novamente, pois atendido eu não fui.

Mas bem, por volta das 22h30 não suportei mais ficar aguardando com fome, numa cadeira desconfortável, querendo informações do último exame, que demora algo em torno de dez minutos para sair e informações sobre minha internação, procurei o médico Virgulino e para minha surpresa, sem sequer olhar meu prontuário, qual foi à resposta dele: esse não é um problema meu, mas sim administrativo.

Respondeu a minha indagação de o que teria que fazer. Na realidade ele estava afirmando que apesar de terem mandado me internar, o hospital não tinha leito disponível e a recepção claramente informou que sequer poderia dar uma previsão.

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O Blog do Gilberto Léda está à disposição do UDI Hospital caso queira se pronunciar sobre o assunto.

Roseana inaugura Hospital Geral de 50 leitos em Monção

A governadora Roseana Sarney e o secretário de Saúde, Ricardo Murad, inauguraram, nesta terça-feira (16), em mais uma etapa do Governo Itinerante, o Hospital Geral de Monção, o sexto de 50 leitos construído pelo Governo do Estado, dentro das ações do Programa Saúde é Vida. A unidade de saúde, um investimento de R$ 8,8 milhões, foi um presente do governo em homenagem ao aniversário de 256 anos da cidade. Tem capacidade para atender 5.800 pessoas/mês no Serviço de Pronto Atendimento (SPA) e até 5.550 nos serviços de apoio e diagnóstico e vai beneficiar moradores da cidade e da região. Nesta terça-feira (16), a comitiva da governadora esteve ainda em Igarapé do Meio.

(Foto: Antônio Martins /Secom)

(Foto: Antônio Martins /Secom)

“Estamos inaugurando mais um hospital de 50 leitos, uma obra muito importante para a cidade. Este hospital será referência para toda a região e para o Maranhão. Nós o trouxemos para cá, primeiro para homenagear a cidade, uma das mais antigas do estado e, também, por sua localização, no centro do Maranhão, podendo atender tanto a Baixada quanto a região Central”, disse a governadora Roseana Sarney que estava acompanhada do prefeito do município, João de Fátima Pereira, mas conhecido como Queiroz e  de secretários de Estado, entre eles, o de infraestrutura, Luis Fernando Silva.

A inauguração também contou com as presenças de prefeitos e ex-prefeitos de municípios vizinhos, vereadores, lideranças comunitárias e de deputados estaduais e federais, entre os quais Vianey Bringel, Eduardo Braide, Alberto Filho e Lourival Mendes.

A unidade hospitalar funcionará 24 horas, com atendimento de clínica médica, cirurgia geral, ortopedia, pediatria e obstetrícia. Terá os serviços de apoio e diagnóstico, como raio-x, ultrassonografia, laboratório clínico, eletrocardiograma e agência transfusional. Os 50 leitos serão distribuídos para clínica médica (12), cirúrgica (12), pediátrica (12), obstétrica (12) e dois de isolamento.

hospitalO secretário Ricardo Murad destacou que o hospital de Monção é uma unidade preparada com serviços de cirurgia, obstetrícia, clinica médica e leitos de UTI de curta duração para atender a população de uma maneira integrada. “Este hospital está atrelado a diversas unidades de alta complexidade do estado. Nós vamos fazer o atendimento de referência dos municípios e aquilo que Monção não conseguir resolver, enquanto o nosso hospital de Santa Inês não fica pronto, nós vamos referenciar os pacientes para Coroatá ou para São Luís”, explicou o secretário.

Até o final do ano, segundo informou Ricardo Murad, serão entregues todos os hospitais da primeira etapa do Programa Saúde é Vida. “São 64 de pequeno porte, 8 gerais, 10 UPAs, hospitais de alta complexidade, mais de 190 novos leitos de UTIs, grande parte já funcionando. É a revolução da saúde que chegou mais cedo do que a do Brasil”, observou Ricardo Murad.

O prefeito de Monção, João de Fátima Pereira, agradeceu o beneficio do Governo do Estado e falou da alegria do município em receber o Governo Itinerante. “A governadora sempre foi muito esperada no município e todos estamos muito felizes com as obras e ações trazidos por ela, para a cidade. São muito bem-vindas as obras trazidas pela governadora ao nosso município”, destacou o prefeito.

(As informações são do Governo do Estado)

Loteamento da saúde de SLZ afeta o Samu

É grande a insatisfação de trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em São Luís após o loteamento da Secretaria Municipal de Saúde levado a cabo a partir da demissão de Vinícius Nina, no mês passado.

samuDesde que o ex-secretário caiu, para a entrada do pessoal ligado à Pró-Saúde, uma série de pequenas mudanças nos segundo e terceiro escalões afetaram diretamente o trabalho do Serviço, o que tem provocado insatisfações em médicos e operacionais.

A primeira das mudanças ocorreu ainda antes da queda de Nina. O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) resolveu nomear como coordenador de Urgência e Emergência da Saúde da capital um amigo que era telefonista justamente no Samu.

Nina não concordava com a indicação – achava que o posto deveria ser ocupado por um médico ou enfermeiro experiente -, o que acabou contribuindo para sua queda.

Depois de assumir a coordenação, o amigo – que chama o prefeito de “Juninho” – empreendeu outra alteração: mandou para casa o diretor do Samu, Arthur Serra Neto, e garantiu para o seu lugar a nomeação de José Ribamar Salles Filho.

Pior: o anúncio ocorreu semana passada, apenas horas depois de os funcionários do Samu realizarem uma paralisação de advertência. Com a saída de Arthur – que eles consideravam ser o responsável pela melhora do Serviço -, acabou acontecendo uma nova parada, de duas horas.

E não estão descartadas novas mobilizações contra as mudanças, segundo eles para pior, no Samu.

Câmara rebate críticas de Marquinhos contra Ricardo Murad

fabio_camaraO vereador Fábio Câmara (PMDB) rebateu nesta segunda-feira (8), durante a sessão plenária do Parlamento Municipal, as críticas feitas hoje pelo vereador Antônio Marcos, o Marquinhos (PRB) contra o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad.

Durante pronunciamento na tribuna da Casa, Marquinhos, disparou contra Murad, afirmando que “o modelo exemplar de saúde que passa na televisão mostrada pelo secretário de saúde, [Ricardo Murad] não passa de puro marketing. Essa história de dizer que a saúde do estado é uma maravilha, não passa de politicagem”.

Ao rebater as acusações de Marquinhos, Fábio Câmara disse que o colega estava ‘falseando a verdade’ e não admitia as críticas feitas ao governo do estado, nem ao secretário Ricardo Murad.  “Muito me estranha o vereador Marquinhos criticar o sistema de saúde do governo do qual faz parte. Graças a Deus nós temos um homem determinado como o Ricardo no comando da saúde do Maranhão, portanto não admito que falem inverdades contra ele. Temos que agradecer o secretário Ricardo Murad por ele está melhorando a saúde do Maranhão”.

Câmara mostrou um balanço das ações realizadas pelo secretário Ricardo Murad na Saúde e afirmou que há desconhecimento e motivação política nas críticas do vereador Marquinhos, quando diz que ele está fazendo “trabalho de ventríloquo”.

“O vereador [Marquinhos] está alheio ao que está acontecendo dentro da própria base política. Nunca uma região foi tão bem atendida pelo governo do estado na Saúde como a Vila Luizão. Só nesta área já foram inauguradas duas UPAs, uma no Araçagy e outra no Parque Vitória. Além disso, o governo está reformando o Hospital da Vila Luizão para melhorar ainda mais o atendimento de urgência e emergência 24h, nas áreas de cirurgia, traumatologia e ortopedia, além de ambulatórios de clínica médica e Raio X 24 horas para atendimento da população”, disse.

(As informações são da assessoria)

Yglésio Moyses e o novo Socorrão

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Texto originalmente publicado por Yglésio Moyses no Facebook

Eu frequento o Socorrão 1 desde os tempos de acadêmico. Tenho um grande carinho pelo hospital. É um sentimento muito maior que o fato de estar como Diretor do Hospital, porque como Diretor, você sabe que pode durar alguns dias, meses, anos, enfim: você tem a certeza de que não é eterno no cargo e que cada dia só lhe resta trabalhar o hoje pensando em 10 anos pra frente e sempre colocando o coletivo na frente do individual.

Temos que ter em mente que de trata apenas de um cargo político, portanto podemos ter algum tipo de limitação ao nosso trabalho e temos que ter em mente que somos apenas um hospital e não toda a Saúde, que somos parte do Sistema e não O SISTEMA, portanto dependemos de muitas coisas ao redor estarem funcionando pra que nosso trabalho seja perfeito. Se nós atendemos bem a todas as pessoas que nos procuram e outros lugares não fazem da mesma forma, ao invés de termos mais vagas, teremos mais corredores superlotados. Mesmo com todos os problemas dos seis meses, creio que avançamos bastante na adversidade.

Fizemos bastante? Fizemos sim. Fizemos suficiente? É claro que não, a população merece muito mais, os funcionários também e a Instituição ainda tem muito a avançar.

Estamos mudando alguns setores de local do hospital para uma casa próxima (por sinal, conseguimos reduzir em 25% o valor do aluguel, economizando 30.000 reais por ano pra Prefeitura) , de modo a ter novas áreas para que os funcionários tenham onde repousar no seu horário de descanso (lembro que todos tem direito a um momento de descanso). Em breve isso estará pronto.

Quanto aos pacientes, não há mais falta nas escalas médicas, conseguimos em tempo recorde no município fazer um processo seletivo que vai reduzir bastante o déficit de profissionais de enfermagem, psicologia, fisioterapia. Quem ganha com isso são os pacientes e os colegas de trabalho, que ficarão menos sobrecarregados. Os nossos pacientes hoje tem mais médicos pra serem vistos, antes não tínhamos plantonista fixo na área vermelha, que atende os casos mais graves. Hoje temos plantonista e isso nos dá muita tranquilidade. Sabemos que salvamos muitas vidas com apenas essa ação.

Os pacientes, funcionários e acompanhantes hoje comem melhor do que comiam antes, não é uma comida de restaurante, mas é uma boa comida. Às sextas-feiras muitas vezes temos uma deliciosa feijoada.

Os colegas médicos e enfermeiros da urgência hoje tem um segurança pra regular a entrada dos pacientes e para garantir a segurança no atendimento. Eu lembro que foi uma das nossas primeiras ações. Sempre quando eu estava no plantão isso me incomodava, vez por outra um paciente chegava alcoolizado tentando bagunçar o plantão ou algumas vezes ameaçar a equipe. Hoje, seis meses e alguns dias depois de ter assumido o desafio, fico feliz de meus colegas estarem mais seguros e os pacientes também. Lembro que temos um Serviço Social bem mais motivado hoje porque exerce as funções da profissão e não coisas que não lhes pertencia e era “empurrada”.

É claro que não temos a ilusão de agradar todo mundo. No início, quando se busca arrumar a casa de verdade e não ficar apenas maquiando a realidade, é claro que não conseguimos agradar a todas as pessoas. Seria muito fácil ir atendendo cada interesse, mas com isso sem dúvida quem sofreria mais seria a população e a Instituição como um todo.

Fomos chamados algumas vezes de ditatoriais, mas entendemos o direito de todos nos criticarem e agradecemos a essas pessoas que nos criticam: é pela crítica que nos mantemos humanos, é a crítica que nos salva de acharmo-nos infalíveis.

Pra quem não sabe, é um prédio com mais de 50 anos de idade, feito sem qualquer planejamento. A estrutura é a pior possível, isso é resultado de muitas reformas falsas que nunca mudaram por exemplo, a parte estrutural do hospital. Na verdade, pro Socorrão 1 ter JEITO, torna-se necessário um hospital de igual tamanho ou maior pra podermos reforma-lo como ele precisa e merece.

Por enquanto, temos um hospital mais limpo do que antes e não temos mais aquela nuvem de moscas de antes, que tanto nos incomodava desde a época da reforma. O restante da parte sanitária começamos em setembro com a reforma. Teremos mais leitos de UTI (o dobro), um centro cirúrgico e uma central de material dentro dos melhores padrões. Voamos com arquitetos, fomos assistidos por engenheiros no trajeto e assim conseguiremos dar mais leitos de UTI pra São Luís. Quantas vidas não serão salvas daqui em diante com mais UTIs? É indescritível a sensação de participar disso.

Fazer uma reforma no Socorrão 1 nunca é fácil. Estamos aguardando até hoje o processo de troca do piso da rampa, desde a nutrição até a Enfermaria Cirúrgica. Coisas da burocracia, infelizmente.

Por ser um prédio pequeno e pouco funcional, se você quiser desativar 10 leitos pra fazer uma pequena reforma no hospital, demoram até 3 semanas pra liberar essa enfermaria, pois os pacientes ficam muito tempo e diariamente chegam dezenas de novos doentes de todos os cantos do MA. Lembrando que a maioria são graves e não dá pra simplesmente mandá-los pra unidades de menor complexidade hospitalar. Seria preciso um novo Socorrão… Seria necessário conseguir realizar um sonho…

Depois de 6 meses de muito trabalho, estamos iniciando um novo momento para a cidade de São Luís. Mantivemos uma das coisas mais importantes que fizemos de maneira silenciosa. Pra realizar esse sonho, era preciso muito esforço, visão e obstinação. Eu lhes digo, amigos: conseguimos. A cidade conseguiu…

Andando ali próximo ao hospital, indo visitar a casa do Arquivo Médico do Socorrão, eu nunca tinha prestado atenção antes, mas como aquela paixão da sua vida, que você olha pela primeira vez e pensa: essa paixão eu vou viver. Eu entrei numa paixão irremediável com esse terreno, o único terreno livre do Centro de grandes dimensões (mais 2000 m2), o único terreno que daria pra construir da melhor maneira possível um novo Socorrão, um hospital novo, abrigando os sonhos e o merecimento de todos que ali trabalham, dando condições dignas e um leito para tirar cada uma das pessoas que luta contra a morte de maneira humilhante no meio de um corredor. Sim, eu confesso: uma parte de mim morre todo dia quando vejo pessoas ali naqueles corredores. Dói na alma não ter todas as ferramentas pra consertar as coisas, mas quando não se tem as ferramentas, cabe a nós consegui-las.

E nós conseguimos colocar a bola em jogo: o terreno foi decretado de utilidade pública e será desapropriado utilizando o orçamento do Hospital Municipal Djalma Marques.

Hoje eu já consigo ver um novo hospital lá na frente desse espaço-tempo, com cerca de 250 leitos, 50 deles de UTI pra resolver nos próximos 10 anos a demanda do hospital.

Eu vejo no meu coração a alegria de saber que o seu José e a Dona Maria não vão morrer por falta de UTI… Eu projeto na minha cabeça a sensação de de dever cumprido ao saber que o jovem Raimundo não precisa trocar de roupa no meio do corredor, que ele terá um leito e banheiro dignos pra usar e que a menina Antonia vai ter sua intimidade preservada.

Para os funcionários, vejo um local novo, limpo, planejado, informatizado, dentro das normas de ergonomia e higiene pronto para eles. Vejo locais para lanchar dignamente, um local adequado para o repouso, enxergo uma internet de banda larga interligando todo o hospital, agilizando os processos, diminuindo erros, economizando papel e protegendo a natureza. Vejo 180 vagas de garagem subterrâneas para que as pessoas não tenham seus veículos roubados nas ruas por trabalharem no hospital ou irem lá visitar alguém. Vejo as pessoas que construindo o hospital tendo o seu esforço recompensado… eu tenho essa esperança. Basta cada um de nós trabalhar pra isso, dentro ou fora da administração. É preciso dar as mãos e esquecer as diferenças.

Hoje, o terreno é de utilidade pública e em breve estaremos nele, pois a Justiça garantirá o direito da coletividade e saberá indenizar de maneira justa os antigos donos do terreno. Hoje, quem é vitoriosa é a população de São Luís, que merece todo o nosso esforço. Essa vitória é pra cada um de vocês que nos lêem agora : de cada conhecido seu e de cada desconhecido também.

Para os que pensam que não começamos, já foi iniciado o projeto arquitetônico, fruto da parceria vitoriosa do Socorrão 1 e a Secretaria de Urbanismo, na pessoa do Secretário Antonio Araújo e sua competente equipe de arquitetos. Definimos a estrutura básica do hospital. O Socorrão antigo e o Socorrão novo um dia serão interligados por uma passarela como essa do Instituto do Coração(INCOR) de São Paulo ou por um túnel, ambos irão garantir a segurança na interligação entre os dois blocos. Será a maior revolução da Saúde no município na sua história. Um projeto ousado, mas não por isso terá de ser caro. O importante é a honestidade na condução da obra, o essencial é acreditar que ela é possível. Como já dizia uma das minhas frases favoritas : “o impossível é nada”. Só precisamos amar genuinamente o que fazemos, só precisamos ter vontade de realmente fazer diferente. Sem discursos: só agir está de bom tamanho.

De um desenho meio borrado que fiz mostrando a idéia na casa do Prefeito até a presente data, eu só posso dizer: valeu à pena acreditar nessa idéia e agradeço a Deus por ter acreditado e dado para mim esse sopro de inspiração incrível, juntamente com a força de vontade de tantos companheiros de trabalho que nos ajudaram a tornar esse grande sonho possível. Só depende de nós! Em frente, sempre!!! Sem ter medo do amanhã, construímos o nosso dia-a-dia.

SES leva serviços e novos investimentos em saúde pública a Pinheiro

Foto 2 - SES - investimentos na saúde assinatura de convênio

Equipe médica realiza procedimento em paciente no Mutirão de Cirurgias de Catarata e Tratamento de Glaucoma

O Hospital Antenor Abreu, em Pinheiro, será reformado e ampliará a oferta de serviços prestados à população. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, na manhã desta sexta-feira (5), quando esteve no município para acompanhar o início do Mutirão de Cirurgias de Catarata e Tratamento de Glaucoma, que está sendo desenvolvido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) em todas as regiões do Maranhão. Na ocasião, ele assinou o convênio que destina recursos para a reforma e ampliação dos serviços da unidade de saúde.

Ricardo Murad ressaltou que a melhoria dos serviços de saúde na Baixada resgata todos os débitos deixados pelos governos anteriores. “Estamos com um mutirão de catarata e glaucoma implantado na região, vamos reformar e ampliar os serviços do ‘Antenor Abreu’ para que seja moderno e ofereça um melhor atendimento; estamos construindo um Hospital Macrorregional de alta complexidade e vamos licitar a construção de um centro de hemodiálise para toda a Baixada Maranhense, que esperamos inaugurar até o final deste ano”, declarou.

Foto 1 - SES - investimentos na saúde em pinheiro

Secretário Ricardo Murad anuncia investimentos em Pinheiro, ao lado do prefeito Filuca Mendes e de outras autoridades

O canteiro de obras da construção do hospital de 100 leitos também foi vistoriado por Ricardo Murad, acompanhado do secretário estadual de Meio Ambiente , Victor Mendes; do prefeito Filuca Mendes e do subsecretário José Márcio Leite – que também é presidente da Academia Pinheirense de Letras. “A governadora Roseana Sarney está implantando o maior programa de saúde pública do país, ajudando os prefeitos a implantar o perfil mínimo e interligando as unidades de saúde para fortalecer o sistema”, acrescentou.

(Com informações da SES)

SES e parceiros discutem Plano de Contingência da Raiva

Foto 4 - SES - reunião do plano de contigência

Encontro de avaliação de propostas para o Plano de Contingência da Raiva no Maranhão

Técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Ministério da Saúde (MS) e Organização Pan-americana da Saúde (OPS) estiveram reunidos, nesta quarta-feira (3) com gestores e secretários municipais de saúde dos 10 municípios prioritários para o combate a raiva humana. O encontro foi realizado na sede da Vigilância em Saúde e teve como objetivo avaliar ações desenvolvidas pelos municípios – propostas no Plano de Contingência da Raiva no Maranhão.

O plano contém ações de educação e saúde e vacinação que deverão ser cumpridas pelos municípios para evitar que novos casos de óbitos venham a ocorrer no Estado, em decorrência da raiva animal. O projeto está sendo executado em 10 municípios prioritários – incluindo a metropolitana (Humberto de Campos, Barreirinha, Cajapió, São Vicente, Viana, São João Batista, Raposa, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e São Luis).

O secretário-adjunto de Vigilância em Saúde, Alberto Carneiro, disse que novos recursos foram pactuados na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) para que os municípios prioritários possam desenvolver seus projetos. “Também contamos com o apoio do secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, para darmos todas as condições para que os profissionais possam desenvolver seus trabalhos com vistas a eliminar a raiva humana no Maranhão, causada por cães”, adiantou.  Duas pessoas vieram a óbito em 2013 em decorrência de raiva animal – uma no município de São João de Ribamar e outro em Humberto de Campos.

(Com informações da SES)

Maranhão alcança meta de vacinação contra a Pólio

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Balanço de vacinação contra a pólio no Maranhão foi considerado positivo

Balanço divulgado ontem (2), pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), revelou que o Maranhão cumpriu a meta de imunização estipulada para a vacinação de crianças com idade entre seis meses e 5 anos incompletos. Apesar de já ter atingido a meta recomendada pelo Ministério da Saúde, a mobilização continua até a próxima sexta-feira (5), e o objetivo é imunizar 12,2 milhões de crianças na faixa etária definida em todo o Brasil.

Segundo os dados divulgados, mais de meio milhão de crianças foram vacinadas no Maranhão. Ao todo, 556.649 crianças com idade entre seis meses e cinco anos incompletos já foram imunizadas contra a doença representando 95,37% da meta.

De acordo com dados da SES, apenas alguns municípios ainda não atingiram a meta, mas a chefe do Departamento de Imunização da SES, Maria Helena Carreiro, considera os números satisfatórios e acredita que até o final da campanha todos os 217 municípios maranhenses conseguirão atingir a meta de 95% de cobertura.

Segundo Maria Helena Carreiro, além da vacina contra a poliomielite, os pais que levarem as crianças aos postos de vacinação, poderão aproveitar para atualizar as vacinas em atraso. “É fundamental que os responsáveis não se esqueçam de levar a carteirinha de vacinação de seus filhos para que os profissionais possam avaliar a situação vacinal da criança”, destacou.

(Com informações da Assessoria)

Congressos reúnem profissionais e estudantes da área da saúde‏

Médicos e demais profissionais da área da saúde participaram nesta quinta-feira das palestras, mesas redondas e debates do II Congresso Maranhense de Medicina, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, e do IV Congresso Norte Nordeste de Infecção Hospitalar, no Hotel Luzeiros. Os dois eventos foram abertos oficialmente na noite de quarta-feira (26), pelo secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, com a presença de representantes da Assembléia Legislativa do Maranhão, do Ministério Público estadual, e da Academia Maranhense de Medicina (AMM), Assembléia Legislativa, Promotoria de Justiça, além de palestrantes de outros estados.

(Foto: Nestor Bezerra/SES)

(Foto: Nestor Bezerra/SES)

Ricardo Murad disse que os dois eventos estão sendo realizados em um momento importante, quando o país está fervilhando e o povo expondo seus sentimentos. “Queremos aproveitar este momento em que o povo está nas ruas clamando e lutando democraticamente por melhoria de vida para informar que há três anos estamos implantando no Maranhão aquilo que é uma reivindicação nacional: um sistema de saúde público integral para atender a população em qualquer regional do estado, em unidades públicas de qualidade e com profissionais competentes”, enfatizou.

O gestor estadual disse que o Programa Saúde é Vida, que é o maior projeto de saúde pública em andamento no país, está bem avançado e já disponibiliza atendimento estratégico em todas as regiões do estado – em unidades modernas e com funcionários qualificados. “Estamos concluindo no final deste ano a primeira etapa do programa e, quando estiver totalmente concluído, os maranhenses terão à disposição uma rede de saúde articulada, integrada e regulada de alta complexidade, funcionando com atendimento ambulatorial completo, central de transplante e centro de diagnóstico e imagem. Uma rede constituída, planejada e levada em frente por maranhenses que acreditam e estão mostrando que é possível oferecer saúde pública de qualidade”, enfatizou Ricardo Murad.

Os dois encontros realizados pela Secretaria de Estado da Saúde serão encerrados neste sábado (29), e têm o objetivo de fomentar o intercâmbio científico e a troca de experiências entre os médicos dos mais avançados centros médicos do país e os profissionais e estudantes da área de saúde do Maranhão e do Brasil. “Instituímos este congresso para que os melhores profissionais de outros estados pudessem discutir com os maranhenses, com total liberdade e sem vínculos, sobre melhoria na área de ciência médica, e traçar metas para novos tratamentos”, justificou Ricardo Murad.

O presidente do Congresso de Medicina e da AMM, José Márcio Leite, disse que as doenças crônicas não transmissíveis – que são tema central do II Congresso Maranhense de Medicina – são aquelas geralmente de desenvolvimento lento, de longa duração e, por isso, levam um tempo mais longo para serem curadas ou, em alguns casos, não têm cura. Ele explicou que a maioria dessas doenças está relacionada ao avanço da idade e ao estilo de vida – como os maus hábitos alimentares, sedentarismo e estresse, característicos das sociedades contemporâneas – entre elas as cardiovasculares, as respiratórias, as renais, as endócrinas, as reumatológicas e as pulmonares, com maior incidência do diabetes, da hipertensão, dos acidentes vasculares cerebrais, do câncer, que são causa de 60% da mortalidade no mundo.

Pesquisas do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que cerca de 75% das pessoas com mais de 60 anos no Brasil têm alguma doença crônica e, para o Ministério da Saúde, esta é a principal causa de óbito no país. Se nada for feito para gerenciar as doenças crônicas, em 10 anos as mortes em decorrência delas aumentarão 17%. “Para que isso não ocorra precisamos desenvolver uma nova forma organizativa dos modelos de atenção à saúde, com base em diretrizes clínicas e por meio de linhas de cuidados, iniciando-se pela atenção primária em saúde”, enfatizou José Márcio Leite.

Debates e mesas-redondas –A presidente do Congresso de Infecção Hospitalar, Rosângela Cipriano, disse que este é um momento importante, onde os profissionais maranhenses poderão discutir conhecimentos com a segurança do paciente, para que não haja agravo de sua saúde devido ao ambiente hospitalar, e outros assuntos pertinentes à área de infectologia hospitalar. “Muitos convidados estão aqui de outros estados para trocar idéias e experiências com os maranhenses, no sentido de aprimorarmos ainda mais nossos trabalhos em benefício dos pacientes”, afirmou.

Nesta quinta-feira foi grande o número de congressistas na palestra sobre “Crack – possibilidades de cuidado do usuário”, ministrada pelo médico psiquiátrico Carlos Augusto Martin de Arriba, consultor técnico da Gerência de Atenção à Saúde Mental de Pernambuco (PE). Ele mostrou relatos de casos clínicos, origem e conceito das drogas, políticas sobre drogas, síndrome de abstinência, classificação das drogas psicotrópicas e outros processos ligados aos cuidados com os usuários de drogas.

Ele disse que é imprescindível no acolhimento ao usuário de drogas escutá-lo sem fazer juízo do valor; aumentar sua capacidade de gerenciar a própria vida; sensibilizá-lo ao tratamento; incentivá-lo a buscar maior autonomia/qualidade de vida; articular as redes de saúde e social; incentivá-lo a co-responsabilização ao tratamento; estimulá-lo a participação e o engajamento. “O usuário de drogas deve ser acolhido de forma humanizada, não apenas em serviço especializado, mas em todos os equipamentos públicos, efetivando a praticas de inserção social”, comentou.

No IV Congresso Norte Nordeste de Infecção Hospitalar, temas como “Acinetobacter. Como estamos em nossos estados”, com a participação de palestrantes da Bahia, do Ceará, do Rio Grande do Norte, de Sergipe, do Pará e do Piauí; “Esterilização de materiais” e “Racionalização do uso de antimicrobianos”, em conferência da doutora Fátima Pessanha, foram alguns dos assuntos debatidos pelos congressistas.

Os debates continuam nesta sexta-feira (28), no Centro de Convenções e no Hotel Luzeiros, discutindo temas como “Atendimento inicial no infarto agudo do miocárdio), com Rodolfo Staico; “Panorama da doença renal crônica no Brasil”, com Daniel Rinaldi dos Santos; “As principais infecções da pneumologia”, em mesa redonda com Fernando Antônio Mendonça Guimarães (AL), Jorge Pereira (BA) e Ronaldo Rangel Travassos Júnior (PB), palestras sobre o paciente oncológico, hanseníase, oncologia ortopédica, doenças hepáticas, nódulo tireoidiano, lupos, e hipertensão arterial, infecção em transplante, qualidade dos serviços de saúde e controle de microorganismos.

(As informações são do Governo do Estado)

Roseana garante reavaliação de investimentos do Ministério da Saúde no Maranhão

A governadora Roseana Sarney foi recebida em audiência, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no fim da tarde desta terça-feira (25), na sede do Ministério. No encontro, ela entregou relatório técnico do setor no Maranhão e pleiteou incentivos e novas ações do Governo Federal no estado.

“O ministro reconheceu os avanços já alcançados na área pelo Governo do Estado, pois estamos à frente de todos os outros estados em investimentos no setor da saúde. Ao final, ele se comprometeu a intensificar ainda mais a presença do Ministério da Saúde no Maranhão”, destacou a governadora.

Roseana Sarney também solicitou ao ministro uma revisão nos valores de investimento no setor no Maranhão. “Mesmo sendo o estado a desenvolver o maior programa na área de saúde, o Maranhão é o que menos recebe recursos per capita”, assinalou a governadora, destacando que o ministro foi bastante solícito e se comprometeu a analisar o assunto.

Na ocasião, Roseana Sarney fez um relato detalhado das ações realizadas, incluindo o Programa Saúde é Vida. De acordo com o relatório entregue, entre outros pontos enfocados, dos 64 hospitais de pequeno porte (20 leitos), 18 foram inaugurados e estão em funcionamento; 34 estão prontos e sendo equipados; e 14 serão concluídos até o fim deste ano.

Do total de oito Hospitais Regionais (de 50 leitos) previsto no programa, 5 já foram inaugurados e 3 estão prontos, recebendo equipamentos). Também foram construídas e entregues as 10 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), houve incremento de 710 leitos de enfermaria; de 190 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de 70 leitos de Unidade de Cuidados Intensivos (UCI).

A governadora também explicitou os valores investidos somente em manutenção da rede de saúde no estado. Anualmente, os recursos somam R$ 750 mil, sendo R$ 560.959.823,40 oriundos do Tesouro Estadual e R$ 189.040.176,00 do Governo Federal.

Ao final, a governadora afirmou que o encontro foi bastante positivo. “O ministro Padilha já esteve no Maranhão, conhece nossos esforços para melhorar cada vez mais o atendimento no setor de saúde, por isso estou confiante que firmaremos novas parcerias”, ressaltou a governadora Roseana.

(As informações são do Governo do Estado)