![](https://gilbertoleda.com.br/wp-content/uploads/2024/06/image-47.png)
O senador maranhense Weverton Rocha (PDT) defendeu, nesta quarta-feira (5), durante pronunciamento em sessão da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado a aprovação do projeto para a chamada “taxação das blusinhas”. A proposta seria apreciada na terça-feira (4), mas teve a votação adiada para hoje.
O texto prevê o fim da isenção para compras de até US$ 50, item inserido pela Câmara dos Deputados no PL 914/2024, que institui o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), com incentivos financeiros para pesquisa e produção de veículos menos poluentes. O relator da matéria no Senado, Rodrigo Cunha (Podemos-AL), no entanto, retirou esse trecho do seu relatório.
Para Weverton, o debate está sendo feito com desonestidade quando opositores da proposta afirmam que, na prática, o governo do presidente Luiz Inácio Luila da Silva (PT) estaria ampliando a carga de impostos para os consumidores brasileiros.
“Há muita falta de honestidade em alguns debates aqui nesse país, como o que vai acontecer hoje à tarde: essa história da taxação [de compras internacionais de até US$ 50]. Vir falar que taxar esses site internacionais é querer colocar ou aumentar imposto no Brasil é desleal, é covarde, e nós não podemos, de maneira alguma, baixar a cabeça para esse tipo de intimidação”, declarou.
Ao anunciar que votará a favor do fim da isenção, o pedetista argumentou que a proposta, na verdade, protege o empreendedor nacional. “Hoje, no Brasil, quem de verdade gera emprego, quem faz com que chegue a carteira assinada lá na ponta é justamente o empregador e o empresário brasileiro. O que nós temos que ter é paridade de armas: se é para liberar, libera para todo mundo, se cobra de todo mundo. É simples assim. Não dá é para ter dois pesos e duas medidas, e passar a mão na cabeça justamente para quem é de fora, que não mora nesse país, não gera riqueza aqui e, muito menos, gera emprego aqui nesse país”, completou.