O secretário de Estado de Infraestrutura, Max Barros, desembarcou, nesta quinta-feira (13), em Brasília, onde manterá reunião com o superintendente do órgão para tratar do cancelamento da licitação para duplicação da BR-135, trecho entre São Luís e Bacabeira.
Segundo nota emitida na última terça-feira (11) pelo Ministério dos Transportes – ao qual o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) é vinculado –, o projeto enviado a licitação desconsidera que o trecho da rodovia tem num dos acostamentos os trilhos da Transnordestina, no outro a adutora do Italuís, no subsolo uma rede de fibra ótica e, por cima, as linhas de transmissão da Eletronorte. O órgão em Brtasília também ressalta que “o solo é geologicamente complicado”.
O escritório do DNIT no Maranhão, no entanto, diz que todas essas variantes foram consideradas.
E fica o impasse, que Max agora vai tentar resolver.
“Já estamos quase no limite de prazo dessa obra, que deve começar até o dia 31 de dezembro. E, no meio desse impasse, fica o Maranhão, prejudicado com o estrangulamento cada vez mais prejudicial do maior gargalo do transporte local, que é a BR-135. E é tudo responsabilidade do DNIT. O que o Governo do Estado e toda a classe política do Maranhão tinha de fazer era exigir a obra, fazer ver que ela é necessária e viabilizar meios financeiros através das nossas bancadas federais. Tudo isso foi feito. Se o Ministério errou e o DNIT cometeu irregularidades, que se resolvam e livrem o Maranhão do prejuízo”, declarou o secretario da Infraestrutura do Maranhão.
É mais um na briga pela obra.