O líder político Rogério Costa (PP), de Bom Lugar, ganhou, à custa de muitos problemas com a polícia e a Justiça, os apelidos de “Pitbull” e “Bandidão”.
Derrotado nas eleições de 2008 pelo atual prefeito, Sérgio Miranda (PRTB), ainda perdeu um irmão, Cristiano Costa, seu cabo eleitoral, em tiroteio com um policial que fazia a guarda do prefeito.
Na Justiça, responde a um processo de fraude por clonagem de cartões de crédito do Bradesco.
Pitbull foi preso em Manaus, num quarto de hotel, portando vários cartões clonados e as famosas máquinas “chupa-cabras”, que, instaladas em caixas eletrônicos, “chupam” os dados dos cartões das vítimas.
Ele foi preso e encaminhado a Pedrinhas, mas saiu pouco antes das eleições de 2004, quando foi ovacionado por seus seguidores como uma espécie de Robin Hood do Maranhão. No seu retorno a Bom Lugar, jogava maços de dinheiro aos eleitores.
Mas isso tudo é passado.
Hoje assessor parlamentar na Assembléia Legislativa, Rogério Costa está se reinventando: deixou para trás a logomarca do “Pitbull” – para sempre atrelada ao seu nome – e aposta agora numa versão “paz e amor”.
Basta ver os adesivos que ele distribui na cidade. A nova logo do provável candidato a prefeito pela terceira vez substituiu o cão por um coração.
É a lei da sobrevivência política.